A mulher apontada como integrante do trio flagrado fazendo sexo na orla de Fortaleza conversou com o apresentador do Balanço Geral Ceará, Luiz Esteves e informou mais detalhes sobre a situação. Na noite de terça-feira (7), após o caso ganhar repercussão nas redes sociais, a jovem se pronunciou em seu perfil no Instagram e alegou ter usado um remédio chamado “Rivotril”.
Ela afirmou que “perdeu a noção” dos seus atos e que não lembra com clareza dos acontecimentos. A mulher e dois homens foram filmados praticando o ato sexual no espigão da Praia de Iracema, na noite de segunda-feira (6).
Na rede social, a mulher pediu desculpas. “Na noite de domingo, saí cedo para um pré-Carnaval, onde bebi bastante e usei um tipo de droga que nunca tive usado. Me ofereceram (rivotril) e eu usei sem pensar. Não tive uma reação positiva, perdi a noção total”, inicia a mulher. “Apenas sei que não lembro de quase nada da noite. Creio que esteva real fora de si. […] Quem me conhece sabe que não sou dessas. Apareceram esses caras e me chamaram. Eu nem lembro na verdade como chegamos nessa ponte, só sei que não tenho lembranças”, continuou.
Confira mais detalhes no programa Balanço Geral Ceará
Polícia investiga suposto estupro de mulher flagrada em vídeo de sexo
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social informa que apura uma denúncia de estupro de vulnerável, que teria acontecido, na madrugada da última segunda-feira (6), no espigão da trecho da Praia de Iracema, em Fortaleza. O vídeo em que uma mulher e dois homens em fazendo sexo repercutiram nas redes sociais.
Conforme a pasta estadual, “as investigações são conduzidas por equipes da Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza (DDM), que será responsável por conduzir a investigação. A vítima, que fez um relato nas redes sociais sobre o assunto, ainda será acompanhada pelo Grupo de Apoio às Vítimas de Violência (Gavv) do Comando de Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac) da Polícia Militar do Ceará (PMCE)”.
Conforme estabelece o artigo Art. 217-A do Código Penal, também se compreende como estupro de vulnerável, conjunção carnal ou ato libidinoso com uma pessoa sem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.
A pasta estadual ressalta que o artigo 218-C do Código Penal estabelece que “oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar esse tipo de conteúdo, sem o consentimento dos envolvidos, é crime”. A pena prevista é de um a cinco anos de prisão. Mais informações serão repassadas em momento oportuno para não comprometer os trabalhos policiais em andamento, destacou a pasta.
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