Dois dos três maiores açudes do Ceará registraram aportes positivos no último ano e as reservas hídricas mais que dobraram, se comparado ao mesmo período do ano passado. Em fevereiro de 2022, o açude Castanhão, no Vale do Jaguaribe, tinha uma reserva hídrica de 560,87 hm³, o que representava 8,37% de sua capacidade. No mesmo período, o açude Orós, no Centro-Sul, registrava 22,49% de sua totalidade, em um volume de 436,22 hm³, dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos.
Atualmente, o açude Castanhão possui uma reserva hídrica de 1.312,40 hm³ (19,59% de sua capacidade total) e o açude Orós 880,06 hm³ (45,36% do total). Juntos, os açudes registram 2.192,46 hm³ de reserva hídrica. O açude Castanhão tem capacidade para 6.700,00 hm³, equivalente a mais que o triplo da capacidade do açude Orós, o segundo maior do Estado. Sozinho, o Castanhão consegue armazenar 36% de toda água do Ceará.
Na outra ponta, o terceiro açude com maior capacidade do Ceará não teve o aporte hídrico desejado. Em fevereiro de 2022, o açude Banabuiú registrou uma reserva de 124,16 hm³, o que representava 8,9% de sua capacidade. Atualmente, o mesmo açude se encontra com 8,97%, um total de 137,64 hm³.
Situação das reservas hídricas dos açudes no Ceará
Na resenha de monitoramento diária, emitida pela Cogerh, é publicada a situação hídrica de todas as regiões do Estado. Em 23 de fevereiro de 2022 o Ceará possui quatro dos 157 açudes monitorados sangrando: Muquém, Germinal, Tijuquinha e Rosário. Outros seis estão entre 90% e 100% de sua capacidade. 69 açudes estão com volume abaixo de 30% da capacidade.
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