O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender a negociação envolvendo a comunidade internacional para cessar o conflito entre Rússia e a Ucrânia, que completa um ano. A guerra na região já matou mais de 300 mil pessoas, segundo fontes militares consultadas por mídias europeias.
“É urgente que um grupo de países, não envolvidos no conflito, assuma a responsabilidade de encaminhar uma negociação para restabelecer a paz”, comentou Lula nas redes sociais, nesta sexta-feira (24).
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No momento em que a humanidade, com tantos desafios, precisa de paz, completa-se um ano da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. É urgente que um grupo de países, não envolvidos no conflito, assuma a responsabilidade de encaminhar uma negociação para restabelecer a paz.
— Lula (@LulaOficial) February 24, 2023
O presidente brasileiro se colocou à disposição para mediar o conflito. No final de janeiro, ele afirmou que a Rússia estava errada por ter invadido a Ucrânia. Entretanto, em seguida, reforçou que Kiev também tem responsabilidade na guerra.
“Quando um não quer, dois não brigam. É preciso que queiram paz. Até agora, tenho ouvido muito pouco sobre como encontrar paz para a guerra”, ressaltou Lula. Na ocasião, o petista criticou até a Organização das Nações Unidas (ONU) e cobrou da entidade um maior empenho às questões relacionadas a conflitos geopolíticos.
Nessa quinta-feira (23), na Assembleia-Geral da ONU, o Brasil acompanhou outros 140 países e votou a favor de pedido de retirada russa do solo ucraniano. O texto foi rejeitado por outros 32 países e sete se abstiveram. O Brasil foi o único país dos Brics – bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – a votar favoravelmente na resolução pelo fim do conflito.