No ano de 2013, o Ceará tinha, em fevereiro, 7,76 bilhões de metros cúbicos (m³) de água nos reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH). Nos anos seguintes, esse índice nunca passou de 5 bilhões de metros cúbicos.
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Já em fevereiro deste ano de 2023, o volume acumulado atingiu 5,8 bilhões de metros cúbicos. A COGERH monitora, hoje, 157 açudes em território cearense. O total acumulado atualmente é o maior em 10 anos.
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Um dos piores momentos vividos em relação ao armazenamento de água no Cerará, nesse período, foi em 2017, quando havia pouco mais de 1 bilhão de m³ de água.
O que se vê hoje, no entanto, é fruto de boas chuvas nos últimos anos. Em 2022, por exemplo, o Orós, segundo maior açude do Ceará, recebeu bom volume de água, o que se mantém hoje. O Orós está com quase 46% da capacidade armazenada de água.
Já o Castanhão vive situação ainda delicada. Mesmo com as boas chuvas na região jaguaribana, onde fica localizado, o reservatório tem hoje 19,72% de volume.
A situação mais complicada é a do terceiro maior reservatório, o Banabuiú. Atualmente, segundo o Portal Hidrológico do Ceará, o açude tem 9% da capacidade armazenada.
O Ceará tem 5 açudes sangrando: Valério, Acarape do Meio, Germinal, Tijuquinha e Rosário. Outros 13 estão com volumes entre 90% e 100%. 67 reservatórios estão com menos de 30% da capacidade.
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