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Sergio Cabral diz que torceu por Lula na última eleição e que petista é o maior presidente da história do Brasil

Sérgio Cabral diz que torceu por Lula na última eleição e que petista é o maior presidente da história do Brasil

Foto: Reprodução/Metrópoles

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, revelou, em entrevista ao colunista Guilherme Amado, do Portal Metrópoles, que Luis Inácio Lula da Silva foi o maior presidente da história do Brasil.

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Cabral disse ainda que torceu por Lula na eleição disputada contra Bolsonaro, em 2022.

“Acho que o Brasil tomou a decisão mais correta, independentemente do que ele for fazer. A institucionalidade do país voltou para onde nós estávamos”, afirmou.

Sergio Cabral torceu por Lula

Sérgio Cabral ressaltou que a última vez que conversou com Lula foi em 2015. Caso recebesse um telefonema do presidente, o ex-governador disse que parabenizaria o petista pela vitória nas urnas.

Ainda durante entrevista à coluna, Cabral disse que recebeu um abraço de Jair Bolsonaro no período em que estava preso. O cumprimento teria sido enviado na época em que Bolsonaro ainda era deputado federal.

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“Quando eu fui preso, o Marco Antônio, meu filho, tinha gabinete no mesmo corredor que o Bolsonaro. Isso antes de o Bolsonaro disputar a Presidência. Ele (Bolsonaro) fazia questão de perguntar ao Marco Antônio como eu estava. E (o Bolsonaro) dizia para mandar um abraço para mim. Poucos fizeram isso, e o Bolsonaro fez”, declarou.

Liberdade

O ex-governador do Rio de Janeiro deixou a Unidade Prisional da Polícia Militar, no município de Niterói, região metropolitana do estado, em dezembro de 2022. Ele era o último político preso em regime fechado no âmbito da Operação Lava Jato. Sua prisão ocorreu em 2016.

Deflagrada em 2016 pela Polícia Federal, a investigação levou à denúncia do ex-governador pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, envolvendo obras do PAC das Favelas, da construção do Arco Metropolitano e da reforma do estádio do Maracanã para a Copa de 2014.

Cabral foi condenado à pena de 20 anos, 4 meses e 21 dias em regime fechado, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A apuração concluiu que Cabral recebeu mais de US$ 16,5 milhões, “ocultados a partir da simulação de negócios entre as pessoas jurídicas Arcadia Associados S.A e Centennial Asset Mining Fund Llc, e a posterior manutenção dessa quantia fora do país sem declaração”. Além disso, recebeu propina de R$ 1 milhão do empresário Eike Batista “mediante a simulação de prestação de serviços advocatícios pelo escritório de Adriana Ancelmo (advogada, ex-esposa de Cabral).

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