O Tribunal do Júri Popular da Comarca de Tauá se reúne nesta quarta-feira (15) para julgar José Pereira da Costa, de 58 anos, conhecido como Zé do Valério. No ano passado, o vaqueiro foi condenado a 30 anos de prisão, 1 mês e 15 dias, em regime fechado, pelo assassinato e estupro da universitária Danielle Oliveira, de 20 anos.
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O novo julgamento desta quarta se baseia no inquérito policial que aponta que, no dia 19 de abril de 2013, em Tauá, ele teria assassinado Maria Solange Cesário e cometido tentativa de homicídio contra Tércio Fernandes Cunha. Zé do Valério trabalhava para o casal à época e, após encerrar o vínculo empregatício, teria voltado ao local e matado Solange com um tiro. Em seguida ele aguardou a chegada de Tércio e tentou assassiná-lo com disparos de armas de fogo.
O réu vai participar do Júri em Tauá, que será presidido pelo Juiz Dr. Frederico Costa Bezerra. Na acusação o Representante do Ministério Público, Dr. Francisco Ivan de Sousa e na defesa do réu, o Defensor Público, Dr. Eduardo de Carvalho Veras. A Justiça pediu reforço policial.
Zé do Valério
Em 2022, Zé do Valério foi condenado a 21 anos e 10 meses de prisão pelo homicídio de Danielle Oliveira, além de 8 anos e 3 meses pelo estupro contra a vítima. A sentença ocorreu três anos após o crime, ocorrido em abril de 2019, no município de Pedra Branca, no interior cearense.
Conforme as investigações policiais, Danielle foi estuprada e morta e o corpo só foi encontrado no dia seguinte. Desde o início da apuração do caso, Zé do Valério era apontado como o principal suspeito. O homem trabalhava para a família de Daniele tempos antes de cometer o crime. Ele era um funcionário de confiança, que conhecia a rotina da casa.
Em depoimento, Zé do Valério contou que, na época do crime, havia convidado a jovem para ver um cavalo. Foi quando o suspeito tirou a vítima de casa e pediu um beijo a ela. Diante da recusa da moça, ele então a ameaçou com uma arma e a conduziu ao local do crime. Depois de estuprar e matar a jovem, Zé do Valério fugiu. A partir daí, se tornou um dos homens mais procurados do Estado.
A caçada por Zé do Valério
Até a sua captura, Zé do Valério ficou foragido por 80 dias. A busca pelo suspeito se tornou ainda mais difícil porque ele era um grande conhecedor das áreas de mata da região. A vegetação alta ajudou para que ele encontrasse locais para se esconder e desse continuidade a sua fuga. Além disso, a polícia também acredita que ele contou com ajuda de moradores pelo caminho.
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