O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve retomar as agendas de forma interna durante a semana, no Palácio da Alvorada, em Brasília, após cancelar a viagem que faria para a China neste final de semana,
“Agora é repouso, não se expor a uma agenda externa intensa. Amanhã retoma as agendas internas de governo, provavelmente no Alvorada”, disse o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em entrevista ao portal R7.
“Evoluiu muito bem. A última dose endovenosa foi ontem à noite e passou a ser via oral, pela boa evolução [do quadro clínico]”, completou.
Apesar de focar em agendas internas, Lula deve acompanhar de perto a semana no Congresso Nacional, isso porque há previsão de uma força-tarefa para a votação de medidas provisórias do governo. As votações vão ocorrer em meio a uma briga entre os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, quanto ao modo de análise das medidas provisórias.
O governo teme que, diante do atrito, decisões importantes percam a validade, como a reestruturação das pastas ministeriais e as novas regras para o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida e o Mais Médicos. Ao todo, 12 MPs deste governo sofrem esse risco.
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Lula está de repouso no Palácio da Alvorada após ter sido diagnosticado com broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A. A doença fez o governo brasileiro cancelar a viagem à China, que aconteceria neste final de semana. A decisão foi comunicada às autoridades chinesas, com a reiteração do desejo de marcar uma visita em uma nova data.
Inicialmente, o embarque estava previsto para sexta-feira (24). Após ter sido avaliado por uma equipe médica, o Palácio do Planalto remarcou a viagem para domingo (26). No entanto, quando ele passou por uma nova consulta, o grupo que cuida da saúde do presidente reforçou a necessidade de repouso.
Lula viajaria acompanhado de 240 empresários de vários setores, com o objetivo de discutir as relações comerciais, com foco nos setores industrial, de agronegócio, transição energética e segurança alimentar. Os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) também fariam parte da comitiva. O único presente, porém, é Carlos Fávaro (Agricultura).
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