Cerca de 30% das pessoas com mais de 65 anos já sofreram algum tipo de queda ou acidente causado por escorregões e tropeços.
Queda da própria altura é uma das maiores causas de fraturas em idosos no Brasil
A queda da própria altura, aquela em que a vítima cai no próprio nível em que se encontra, isto é, a perda repentina da posição ereta, como na situação “tropeçou e caiu”, causam lesões graves e ocorrem geralmente no ambiente doméstico, em especial, na cozinha e no banheiro. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma das maiores causas de acidentes e fraturas de idosos no Brasil são as quedas, cerca de 30% das pessoas com mais de 65 anos – idosos – já sofreram algum tipo de queda ou acidente causado por escorregões e tropeços.
O perigo da queda de idosos
De acordo com o presidente da Cooperativa dos Médicos Traumatologistas e Ortopedistas do Estado do Ceará (Coomtoce), Leonardo Drumond, as fraturas demandam cuidados das equipes especializadas e geram complicações no quadro clínico.
“As fraturas mais frequentes acontecem nos punhos e nos quadris e podem acarretar inflamações que dificultam a recuperação. Os idosos tendem a permanecer por mais tempo hospitalizados, por conta de outras comorbidades, como osteoporose, diabetes e hipertensão,” destaca.
O ortopedista destaca ainda que é possível evitar as quedas.
“A prevenção é a chave mestra para evitar essas quedas. As casas precisam ser adaptadas, com cômodos mais bem iluminados, com menos móveis e objetos que possam se tornar obstáculos, garantir que o piso esteja sempre seco e sem tapetes, ajustar a altura da cama e do vaso sanitário, instalar barras de apoio em locais estratégicos, como em paredes, no banheiro ou perto da cama do idoso, usar sapatos confortáveis e antiderrapantes”, frisa o médico.
Atenção também para a Doença de Parkinson
Ainda que seja uma doença conhecidamente mais relacionada à população idosa, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas abaixo dos 60 anos com a Doença de Parkinson vem aumentando significativamente nos últimos anos. Estima-se que entre 10% e 15% dos pacientes diagnosticados tenham menos de 50 anos e cerca de 2% tenham menos de 40.
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