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Investigação contra prefeito Carlomano Marques deve ocorrer em segredo de justiça, informa MP; confira o que se sabe até agora sobre o caso

Investigação contra prefeito Carlomano Marques deve ocorrer em segredo de justiça, informa MP saiba o que se sabe até agora sobre o caso

Foto: Divulgação/ALCE

A investigação contra o prefeito Carlomano Marques (MDB) e alguns representantes municipais de Pacatuba, alvos de operação do Ministério Público, “se encontra em segredo de Justiça”. Em resposta enviada à equipe do Grupo Cidade de Comunicação (GCC), o orgão reforçou que as “informações mais atualizadas do caso constavam no release (texto divulgado no site)”.

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“O caso se encontra em segredo de Justiça, então não podemos passar mais informações para não comprometer as investigações”, destacou o MP. Na terça-feira (18), a operação foi protagonizada pela Procuradoria de Justiça de Crimes contra a Administração Pública (Procap), com apoio da Polícia Civil. Durante a operação, foram cumpridos mandados de prisão contra 23 pessoas.

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O que se sabe sobre o caso de Carlomano Marques

A operação “Polímata” foi deflagrada na terça-feira (18). Representantes de empresas fornecedoras que mantinham vínculo com a Prefeitura por meio de contratos firmados com dispensa de licitação também foram alvos de ação. Os agentes públicos também foram afastados de suas funções por 180 dias.

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A investigação apura a prática de crimes contra a administração pública e licitatórios no âmbito da Prefeitura Municipal de Pacatuba, especialmente nos anos de 2021 e 2022. Segundo a Procap, diversas unidades gestoras/secretarias faziam uso sistemático de dispensas de licitação, mediante a contratação de fornecedores, incluindo pessoas físicas, com indicativo de ausência de capacidade operacional, visando a execução de uma multiplicidade de atividades, com despesas estimadas em R$ 19 milhões.

O Poder Judiciário determinou ainda o imediato encerramento dos contratos da Prefeitura com as pessoas físicas e jurídicas investigadas. Durante a operação, ainda foram cumpridos 37 mandados de busca e apreensão nos municípios de Pacatuba, Caucaia, Fortaleza, Horizonte e Iguatu, sendo apreendidos cerca de R$ 400 mil durante o cumprimento dos mandados.

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Prefeito teve mandato de deputado cassado em 2012

Carlomano Marques já teve o mandato de deputado estadual cassado após decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em 2012. Na época, a corte acatou denúncia de compra de votos. A decisão foi tomada por quatro votos a dois.

Na época, o então candidato à reeleição na Assembleia Legislativa era beneficiado por consultas médicas realizadas dentro do comitê da médica e vereadora Magaly Marques (PMDB), irmã do parlamentar. A vereadora foi condenada a pagar multa e ficou inelegível por oito anos. O Ministério Público se baseou em reportagem publicada na imprensa.

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