Pela primeira vez na história, o papa Francisco vai permitir a votação de mulheres na 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que será realizada em duas sessões: a primeira de 4 a 29 de outubro de 2023 e a segunda em outubro do próximo ano.
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Anteriormente, as mulheres podiam participar dos encontros como auditoras, mas não tinham direito a expressar voto. Segundo as novas regras, cinco irmãs religiosas poderão votar do órgão consultivo papal.
Mulheres poderão votar no Sínodo dos Bispos
O secretário-geral do Sínodo dos Bispos, cardeal Mario Grech, anunciou a instituição da comissão preparatória para a XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que decorre em duas sessões, em outubro de 2023 e 2024. A equipe, com sete pessoas, inclui o bispo de Xai-Xai (sul de Moçambique), dom Lúcio Andrice Muandula, e a religiosa japonesa Shizue Hirota.
Os membros da comissão são: o padre Jesuíta Giacomo Costa, coordenador; dom Timothy John Costelloe; dom Daniel E. Flores; irmã Shizue Hirota; dom Lucio A. Muandula; professor Dario Vitali. O secretário é monsenhor Tomasz Trafny. O relator geral do Sínodo, o cardeal Jean-Claude Hollerich, também participará dos trabalhos da Comissão.
O Sínodo dos Bispos pode ser definido, em termos gerais, como uma assembleia de representantes dos episcopados católicos de todo o mundo, a que se juntam peritos e outros convidados, com a tarefa ajudar o Papa no governo da Igreja.
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