OPERAÇÃO DA PF

“Eu não tomei a vacina”, reafirma Bolsonaro após investigação sobre suposta adulteração no cartão de vacinação

Ex-presidente também negou que tenha adulterado os cartões de vacinação dos familiares

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3 de maio de 2023
Portal GCMAIS

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou que ele e a filha Laura, de 12 anos, não foram vacinados contra a Covid-19. A afirmação foi feita na manhã desta quarta-feira (3) após o ex-mandatário ser alvo de operação da Polícia Federal sobre suposta fraude no cartão de vacinação.

“Eu não tomei a vacina”, reafirma Bolsonaro após investigação sobre suposta adulteração no cartão de vacinação
Foto: Agência Brasil

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Bolsonaro afirma que não tomou vacina

O ex-presidente também negou que tenha adulterado os cartões de vacinação dos familiares. A PF investiga se Bolsonaro e auxiliares inseriram informações falsas no sistema do Ministério da Saúde. “Nunca me foi pedido cartão de vacina em lugar nenhum, não existe adulteração da minha parte. eu não tomei a vacina, ponto final, nunca neguei isso”, disse em entrevista a jornalistas.

Bolsonaro explicou sobre o uso dos cartões por Michele Bolsonaro. “O que eu tenho a dizer a vocês? Eu não tomei a vacina. O cartão de vacina da minha esposa também foi fotografado, ela tomou a vacina nos Estados Unidos, da Janssen. E a outra, minha filha, Laura, de 12 anos, não tomou a vacina também, tem laudo médico no tocante isso”, destacou o ex-presidente.

Celulares de Bolsonaro e de Michelle são apreendidos

Os celulares do ex-presidente Jair Bolsonaro e de Michelle foram apreendidos pela Polícia Federal, nesta quarta-feira (3), em operação sobre fraude no cartão de vacinação contra Covid-19. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

A casa do ex-presidente também foi alvo da operação da Polícia Federal. De acordo com levantamento, foram presos pelo menos três assessores de confiança de Bolsonaro, que trabalharam no Palácio do Planalto: o tenente-coronel Mauro Cid, Max Guilherme e Sérgio Cordeiro.

Bolsonaro inelegível?

Em manifestação enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) pediu que o ex-presidente Jair Bolsonaro tenha seus direitos políticos suspensos, tornando-se inelegível. O parecer, assinado pelo procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, foi enviado no dia 12 de abril deste ano, no âmbito do ação de investigação judicial eleitoral (Aije) em que Bolsonaro é investigado por atacar o processo eleitoral e as urnas eletrônicas, sem provas críveis, durante reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em junho de 2022.

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