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Padilha afirma que Lula mandou cobrar votos no Congresso de partidos que têm ministérios

Governo trabalha para concluir desoneração até a quarta-feira na Câmara, diz Padilha

Foto: Reprodução

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira (8) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ordenou conversas com partidos que têm ministérios no governo para cobrar votos no Congresso Nacional. O objetivo é contornar a crise na articulação política com a Câmara dos Deputados. Segundo o ministro, as primeiras reuniões serão com PSB, PSD, MDB e União Brasil.

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“O presidente Lula pediu, delegou a responsabilidade. E a tarefa, como coordenador político do governo, nesta semana, é de fazer reuniões dos ministros que foram indicados pelos partidos junto com líderes da Câmara para discutirmos ação na Câmara. A ação que está sendo feita e o cumprimento do calendário de votações até o final do primeiro semestre”, disse Padilha.

O governo federal vem acumulando derrotas seguidas no Congresso Nacional. Quatro comissões parlamentares de inquérito (CPIs) foram criadas: a CPI dos Atos Golpistas, em conjunto com a Câmara e com o Senado, e as outras três são da Câmara. Uma delas é a CPI do MST.

Questionado se Lula vai participar das reuniões com os partidos, o ministro Padilha negou. Nos bastidores, a expectativa é que o presidente siga dialogando com a base nos próximos dias.

“O que tem de melhor na articulação política no país é o presidente Lula. Vai entrar em campo quando precisar. É o Pelé da articulação política”, argumentou.

Segundo o ministro, o governo federal deve liberar o pagamento de emendas de restos a pagar (aquelas quee tiveram autorização de pagamento em 2022, mas que não foram efetivamente pagas pelo governo federal no ano passado).

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“Nós aceleramos o pagamento, desde março, dos restos a pagar. Nós pagamos já no mês de março um volume total de emendas que foram empenhadas no ano passado pelo governo Bolsonaro e que não foram pagas, chamadas emendas de transferência especial, mais de R$ 3 bilhões que não haviam sido pagos pelo governo Bolsonaro. Estamos autorizando desde o mês de março, abril, na medida que os ministérios venham apontando que as emendas estão prontas para pagar, emendas do ano passado. Temos autorizados os ministérios a fazer o pagamento. Certamente, a própria engrenagem dos ministérios, nós queremos que se acelere cada mais o pagamento daquilo que é de restos a pagar”, completou Padilha.

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