Um empresário de 20 anos foi preso, nesta terça-feira (9), no momento em que recebia uma carga de cigarros eletrônicos no bairro Aldeota, em Fortaleza. A prisão foi realizada pela Polícia Federal, em uma ação conjunta com os Correios. O homem não reagiu e alegou aos policiais federais que fez a compra de cigarros eletrônicos de forma coletiva, para distribuição entre amigos.
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Conforme a investigação da Polícia Federal, há indicativo de outras compras efetivadas pelo preso para revender os produtos ilegais na capital cearense. Ele foi indiciado por crime de contrabando, que prevê pena de reclusão de até 5 anos e encontra-se à disposição da Justiça Federal. O aparelho celular do empresário também foi apreendido. As investigações continuam para identificação de demais participantes do crime flagrado.
Empresário é preso com cigarros eletrônicos
É proibida a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos, e-cigaretes, e-ciggy, ecigar, entre outros, especialmente os que aleguem substituição de cigarro, conforme resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Em 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter a proibição de importação, propaganda e venda de cigarros eletrônicos no Brasil. A restrição começou em 2009, mas a comercialização continua ocorrendo de forma ilegal no país.
Estudos científicos demonstram que o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.
Os cigarros eletrônicos são aparelhos alimentados por bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Esse aparelho tem um atomizador, que aquece e vaporiza a nicotina. O aparelho traz ainda um sensor, que é acionado no momento da tragada e ativa a bateria e a luz de led.
A temperatura de vaporização da resistência é de 350°C. Nos cigarros convencionais, essa temperatura chega a 850°C. Ao serem aquecidos, os DEFs liberam um vapor líquido parecido com o cigarro convencional.
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