A morte da cantora Rita Lee, considerada uma das maiores representantes do Rock no Brasil, repercutiu em todo o país e na imprensa internacional. Veículos da América Latina, Estados Unidos e Europa a chamaram de “ícone” e “rainha do rock”. Aos 75 anos, a cantora morreu na noite de segunda-feira (8) em São Paulo.
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A rainha do rock foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença. Rita Lee Jones de Carvalho ocupou um espaço único no universo da música popular brasileira. A artista nasceu em São Paulo no dia 31 de dezembro de 1947. Filha do dentista Charles Fenley Jones, um imigrante americano, e da pianista Romilda Pádua Jones, começou a tocar bateria com quinze anos de idade.
Repercussão internacional da morte de Rita Lee
The Washington Post (Estados Unidos)
Tradução: “Rita Lee, a rainha do rock brasileiro, morre aos 75 anos”
Associated Press
Tradução: “Rita Lee Jones, a ‘Rainha do Rock’ que vendeu um milhão de cópias no Brasil e ganhou seguidores internacionais por meio de seu estilo colorido e sincero e sucessos como ‘Ovelha Negra’, ‘Mania de Você’ e ‘Now Only Missing You’, morreu aos 75 anos”.
BBC (Reino Unido)
Tradução: “Rita Lee: ‘Rainha do rock’ brasileiro morre aos 75 anos”
U.S News (Estados Unidos)
Tradução: “Rita Lee, icônica cantora de rock brasileiro, morre aos 75 anos ”
Grupo Multimedio (Uruguai)
Tradução: “Morre a cantora Rita Lee, conhecida como a ‘rainha do rock brasileiro’ “.
La Vanguardia (Espanha)
Tradução: “Morre a cantora Rita Lee, conhecida como a ‘rainha do rock brasileiro’ “.
El Comercio (Peru)
Tradução: “Rita Lee, ícone do rock brasileiro, morre aos 75 anos”
Clarín (Argentina)
Tradução: “Morre Rita Lee, ícone do rock brasileiro, aos 75 anos”
Carreira
Em 1966, junto com os irmãos, Sérgio e Arnaldo Baptista, Rita formou a banda “Os Mutantes”. Em 1967 a banda se destacou ao acompanhar o cantor Gilberto Gil na apresentação da música Domingo no Parque, que ficou em segundo lugar no III Festival da Música Popular Brasileira.
Em 1968, a banda assinou contrato com a gravadora Polidor que lançou o primeiro disco do grupo, intitulado: “Os Mutantes”. O grupo tornou-se um grande nome do rock de vanguarda da música brasileira. Participou do disco-manifesto Tropicália ou Panis et Circensis e dos discos de Gilberto Gil e Caetano Veloso em 1968.
Em 1970, acompanhada dos Mutantes, Rita gravou seu primeiro disco solo, Build Up. Nesse mesmo ano foi afastada do grupo. Em 1972, Rita Lee lançou Hoje é o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida. Em seguida lançou Atrás do Porto Tem Uma Cidade (1974) e Fruto Proibido (1975), que vendeu cerca de 700 mil cópias.
Em 1976, a artista lançou Refestança, que fez sucesso com a música Ovelha Negra, que ocupou a primeira posição nas paradas. Em 1977, o disco Entradas e Bandeiras foi certificado com o disco de platina duplo.
Nos anos 80, Rita Lee seguiu um caminho mais ligado ao Pop, criando canções populares e menos experimentais comparadas aos tempos da banda Os Mutantes. Foram destaques as músicas Baila Comigo, Lança Perfume, Caso Sério, Bem-me-quer, Nem Luxo Nem Lixo, Banho de Espuma, Cor de Rosa Choque, Flagra, Desculpa o Auê, Paga Rapaz, entre outras.
Nos anos 90, seu maior sucesso foi o Acústico MTV. Na década seguinte, lançou o disco 3001 que fez sucesso com a música Erva Venenosa.
O CD Balacobaco, lançado em 2003, foi indicado ao Grammy Latino na categoria de Melhor Disco Pop Contemporâneo. Depois de alguns anos sem gravar, em 2012, Rita Lee lançou o álbum Reza.
Nos últimos anos, a artista viveu em um sítio no interior de São Paulo com a família. Ela deixa três filhos: Roberto, João e Antônio.
A artista lançou o último single da carreira, “Changes”, em parceria com o marido Roberto de Carvalho e o produtor Gui Boratto.
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