O setor jurídico do Ceará Sporting Club enviou um pedido de habilitação ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) para que os advogados do clube tenham acesso aos detalhes das investigações da Operação Penalidade Máxima, que investiga manipulações em resultados de jogos. A investigação é chancelada pelo Grupo de Atuação Especial ao Combate do Crime Organizado (GAECO).
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O pedido foi feito em decorrência da possibilidade do Ceará ter sido vítima de parte dos investigados na operação. O departamento jurídico do clube ainda entende que pode contribuir com o MP-GO, auxiliando a esclarecer quaisquer dúvidas do procedimento investigatório criminal.
Manipulações em jogos de futebol
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) anunciou, esta semana, que denunciou à Justiça 16 pessoas por fraudes para manipular resultados de 13 partidas de futebol (8 do Campeonato Brasileiro da Série A de 2022, 1 da Série B de 2022 e 4 de campeonatos estaduais de 2023) para favorecer apostas esportivas.
Entre os denunciados está o zagueiro Eduardo Bauermann, afastado pelo Santos a partir desta terça, de forma preventiva, “diante dos novos desdobramentos divulgados na Operação Penalidade Máxima II”.
Além do atleta do Peixe, foram denunciados os seguintes jogadores: Gabriel Tota (Ypiranga-RS), Victor Ramos (Chapecoense), Igor Cariús (Sport), Paulo Miranda (Náutico), Fernando Neto (São Bernardo) e Matheus Gomes (que atuou no Sergipe).
Mais nove pessoas (apostadores e membros da organização criminosa) também são apontados na denúncia, que “esmiúça 23 fatos criminosos ocorridos durante as partidas, nas quais jogadores se comprometeram a cometer faltas para receber cartões e a cometer pênaltis. A organização criminosa visava apostar nos resultados e eventos induzidos e, desta forma, obter elevados ganhos”.
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