Oito açudes do Ceará estão no volume morto, ou seja, a escassez é tão grande que nestes reservatórios não há sequer como captar água. Apesar de o volume de chuvas no estado de janeiro a abril deste ano ter sido acima da média, nem todas as regiões tiveram bom aporte nos açudes. Dos 155 reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), 31 estão com volume inferior a 30%. Por outro lado, 61 açudes estão sangrando.
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Segundo a gerente de meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto, uma das razões para os contrastes de abastecimento no Ceará é a distribuição irregular das chuvas. Há períodos que chovem mais que outros e há regiões que não recebem tanta chuva. Por isso, é possível ver açudes cheios e açudes completamente secos dentro do mesmo estado.
“Quando a gente fecha e analisa o trimestre, é possível perceber que as áreas mais próximas à faixa litorânea acabaram recebendo um pouco mais de chuvas, e o sul do estado um pouco menos de chuvas, embora a região do Cariri tenha ficado próximo à normal climatológica”, afirmou Meiry.
Açudes em volume morto no Ceará
- Bonito, em Itaitinga
- Favelas, em Tauá
- Madeiro, em Pereiro
- Pompeu Sobrinho, em Choró
- Potiretama, em Potiretama
- Sousa, em Canindé
- Trici, em Tauá
- Várzea do Boi, em Tauá
Além dos oito reservatórios em volume morto, o açude Salão, em Canindé, está seco.
Acompanhe a reportagem de Evelyn Ferreira, da TV Cidade Fortaleza:
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