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Sindicato dos Policiais Civis do Ceará reforça a importância do acompanhamento psicológico da categoria

Sindicato dos Policiais Civis do Ceará reforça a importância do acompanhamento psicológico da categoria

Foto: Reprodução

Familiares e amigos do escrivão Francisco dos Santos Pereira se despediram dele no velório realizado em uma funerária em Fortaleza, nesta segunda-feira (15). Ele é um dos policiais mortos dentro da delegacia em Camocim, no último domingo (14). Marcos Cavalcante, diretor de comunicação do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Ceará, estava no local e destacou a importância do acompanhamento psicológico dos profissionais de segurança.

“A gente precisa, enquanto sociedade, enquanto estado… a gente precisa trabalhar a questão da saúde mental que é um tema que precisa estar na pauta de todo o Brasil. A saúde mental dos policiais, civis, federais, policiais penais. A gente está num país que vivência índice de violência alarmante, um estado que tem índice alarmante de violência, em uma das capitais mais violentas do mundo e isso justamente acaba somatizando dos policiais”, destacou o diretor de comunicação do Sinpol.

Marcos Cavalcante também ressaltou a falta de estrutura e de reconhecimento como fatores que contribuem para o adoecimento de policiais.

“A falta de reconhecimento por parte do gestor, falta de reconhecimento por parte da sociedade. A gente vai acumulando isso tudo e a gente acaba muitas vezes extravasando de maneiras que a gente não deseja; que é ruim para sociedade, é ruim pra pessoa e é ruim pra todos. Então, a saúde mental é um tema que precisa ser debatido com urgência em todo o Brasil. E o caso aqui do Ceará é um exemplo desse”, explica o profissional.

O sindicato informou que acompanha a situação desde as primeiras horas e que presta apoio psicológico aos familiares dos policiais. Além disso, a instituição também realiza campanhas constantes contra assédio moral e sexual no ambiente de trabalho policial.

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“É necessário também um amparo é jurídico, porque essas famílias desses quatro policiais eles vão ter que pegar e passar meses pra receber uma aposentadoria, uma pensão. Então, isso é injusto. Então, a gente precisa mudar esse sistema também. Familiares, de outros colegas que já vivenciaram esse problema já entraram em contato conosco justamente alertando pra que a gente cobre celeridade ao Estado para a aposentadoria nas pensões das viúvas. É fundamental porque é um direito legítimo e já estão sofrendo com a falta do ente querido”, detalha Marcos Cavalcante.

Confira mais detalhes no programa Cidade 190

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