Fortaleza não registra epidemia de dengue há uma década, conforme registros da Secretaria Municipal de Saúde. Esse marco é possível devido ao trabalho preventivo da gestão pública e em parceria com a população. Cada recipiente esvaziado e cada foco do Aedes Aegypti eliminado ajudam a afastar a doença da cidade.
O período chuvoso aumenta o alerta dos órgãos de saúde, em razão do risco maior de disseminação de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. Em Fortaleza, os agentes de endemias atuam nos bairros com foco na prevenção dessas doenças e na tarefa de educar a população com orientações básicas, como evitar o acúmulo de água parada e qualquer local.
“Toda regional tem um lugar ou um bairro que nos preocupa. Onde aparece um aumento de casos quando o ano começa. Então começa a preocupar pra gente o início do ano, porque é o início da quadra chuvosa e historicamente é o período de maior transmissão”, informa Atualpa Soares, gerente da célula de vigilância ambiental.
Os órgãos de saúde esperavam um aumento de casos no início do ano, mas o que houve foi uma redução se comparado com anos anteriores. Os casos confirmados de dengue estão concentrados principalmente em três bairros: Barra do Ceará, Cristo Redentor e Pirambú.
Trabalho preventivo contra dengue em Fortaleza
Durante a rotina dos agentes, eles passam nas residências para combater focos do Aedes Aegypti e para alertar a população para riscos de doenças causadas pelo mosquito. Entretanto, os profissionais detalham algumas dificuldades que eles encontram, como a recusa dos moradores em receber esses agentes. Além disso, se deparam com imóveis fechados e que os proprietários não são localizados.
“A gente tem uma cidade complexa e grande. A gente tem uma questão de violência. Então esses são desafios que impõe ainda para a prefeitura ter um cuidado maior, uma estratégia diferenciada para que a gente atinja tudo”, detalha Atualpa Soares
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