Na ocasião, ele definiu a abordagem como uma “revitimização” e questionou: “Cadê os defensores da causa animal que não defendem o macaco?”
No Senado, Magno Malta critica repercussão de racismo contra Vinicius Junior
Em sessão na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado nesta terça-feira (23), Magno Malta (PL-ES) criticou a repercussão do caso de racismo contra o jogador de futebol Vinicius Junior. Na ocasião, ele definiu a abordagem como uma “revitimização” e questionou: “Cadê os defensores da causa animal que não defendem o macaco?”.
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“Você só pode matar uma coisa com o próprio veneno de alguma coisa. Então, o seguinte: cadê os defensores da causa animal que não defende (sic) macaco? Macaco tá exposto (sic). Veja quanta hipocrisia. E o macaco é inteligente, é bem pertinho do homem, a única diferença é o rabo. Ágil, valente, alegre, tudo o que você pode imaginar, ele tem. Eu, se fosse um jogador negro, eu ia entrar em campo com uma leitoinha branca nos braços e ainda dava um beijinho nela. Falava assim: ‘Ó como não tenho nada contra branco. E eu ainda como se tiver….”, disse.
Magno Malta critica racismo contra Vinicius Junior
O senador também fez críticas à imprensa brasileira, que acompanha o caso. Segundo ele, a cobertura é feita porque “dá ipobe”.
“O mais triste para mim é que as emissoras ficam com esse assunto desde ontem reverberando, revitimizando ele, porque o assunto dá Ibope, para eles ganhar (sic) mais patrocinador (sic). É uma descaração isso”, declarou.
Entenda o caso
A polícia da Espanha prendeu, nesta terça-feira (23), sete homens por suspeita de ataques de racismo contra o jogador brasileiro Vini Jr. Entre os presos estão três torcedores que teriam feito ofensas ao atleta durante a partida contra o Valencia, que aconteceu pela LaLiga – o Campeonato Espanhol.
Os insultos foram praticados antes e depois do jogo. Outras quatro pessoas, entre 19 e 24 anos, foram presas pela polícia espanhola suspeitas de terem simulado o enforcamento do brasileiro com um boneco, em uma ponte de Madri. O caso aconteceu no fim de janeiro, antes do entre Atlético de Madrid e Real Madrid. Três dos quatro suspeitos presos pelos fatos ocorridos na capital espanhola são membros da torcida “Frente Atlético”.
Já no domingo (21), durante a derrota da equipe do brasileiro para o Valencia por 1 a 0, Vini escutou insultos racistas e gritos de “macaco” vindos das arquibancadas, gritados por milhares de torcedores. O jogo foi paralisado por cerca de oito minutos e, posteriormente, o jogador foi expulso ao se envolver em uma confusão. Nas imagens, ele chegou a ser contido por jogador adversário com um golpe de enforcamento.
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