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Veja quem são os cearenses que estão na CPMI dos atos antidemocráticos

Veja quem são os cearenses que estão na CPMI dos atos antidemocráticos

Foto: Reprodução

O Congresso Nacional instalou, nesta quinta-feira (25), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, que vai investigar os atos antidemocráticos às sedes dos Três Poderes, em Brasília. O deputado Arthur Maia (União-BA) foi eleito presidente do comitê. Ao assumir, ele designou a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) como relatora. Além deles, quatro parlamentares cearenses também fazem parte. O senador Cid Gomes será o 1º vice-presidente. Os outros nomeados do Ceará são: deputado André Fernandes (PL), senador Eduardo Girão (Novo) e senadora Augusta Brito (PT).

A reunião de abertura dos trabalhos foi presidida pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), parlamentar de maior idade entre os integrantes. Os parlamentares vão apurar os ataques em que o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados em Brasília.

Ao assumir a presidência da CPMI, Arthur Maia afirmou que o colegiado investigará o que chamou de “narrativas” sobre os ataques em que o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados em Brasília.

“Temos a responsabilidade de zelar por esse legado democrático, trazido por tantos homens e mulheres, alguns que perderam a sua vida”, disse.

A duração inicial dos trabalhos será de seis meses. A comissão será composta por 32 titulares, divididos igualmente entre deputados e senadores.

Confira a lista dos nomeados para a CPMI dos atos antidemocráticos

TITULARES
Senadores

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Deputados

SUPLENTES
Senadores

Deputados

Com a instalação desse colegiado, o Congresso Nacional terá quatro CPIs em funcionamento. As outras três instaladas são exclusivas da Câmara dos Deputados: a do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra), a das apostas esportivas e a das Americanas.

As CPIs das Americanas e do MST terão 27 titulares e igual número de suplentes. A terceira terá 34 titulares e 34 suplentes. As comissões têm poderes de investigação semelhantes às autoridades judiciais. Podem convocar autoridades, requisitar documentos e quebrar sigilos pelo voto da maioria dos integrantes.

Justiça

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou na terça-feira (23) o julgamento de mais 131 envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. É o sexto grupo de investigados, totalizando 1.176 das 1,3 mil denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Nesse lote de denúncias, a principal acusação, em todos os casos, é a de incitação à animosidade das Forças Armadas contra Poder constituído. As denúncias têm como alvo pessoas presas no acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, no dia seguinte aos ataques.

Por enquanto, assim como nas outras ocasiões, Moraes abriu o julgamento desta semana votando pelo recebimento das denúncias, o que confere o status de réus aos acusados. Ao todo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, até o momento, 1.390 denúncias com relação ao caso. O Supremo já recebeu 1.044 dessas acusações, passo que resulta na abertura de ação penal, com coleta de provas mais aprofundada e oitiva de testemunhas a pedido de acusação e defesa.

Somente ao final da ação penal o STF deverá julgar, no caso a caso, eventual condenação dos réus. Não há prazo para que isso ocorra.

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