O suicídio é considerado um grave problema de saúde pública mundial e tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Além das vítimas diretas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há impacto importante em seis a dez pessoas pelo suicídio de alguém. Dessa forma, é importante a atuação dos Corpos de Bombeiros como agentes de prevenção ao suicídio na Atenção Pré-Hospitalar.

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O Jornal da Manhã Entrevistas deste sábado (27), apresentado pela jornalista Patrícia Calderón, traz como um dos convidados o Major Diógenes Muhoz, do Corpo de Bombeiros de São Paulo. Autor do livro “Abordagem na
tentativa de suicídio: manual teórico-prático para profissionais da segurança pública”, major Munhoz é Mestre em Ciências Policiais e Diretor da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio (Abeps).

“Foram 10 anos desde os primeiros estudos até a publicação de um mestrado para que em 2015, pela primeira vez no Brasil, houvesse um curso de abordagem técnica a tentativas de suicídio, que visa humanizar esse tipo de tentativa. A partir de 2015 começamos a viajar por muitos estados do país. Enfermeiros, bombeiros, socorristas, médicos e psicólogos adotam essa técnica humanizada caso se deparem com uma crise suicida”, disse à jornalista Patrícia Calderón.

Bombeiros na prevenção ao suicídio

Há indícios de que, para cada adulto que morreu de suicídio, pode haver mais de 20 outros tentando suicidar-se. Por isso, desde 2015, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, adotados pela Assembleia Geral das Nações Unidas, os países devem, até 2030, garantir vidas saudáveis e promover o bem-estar de todos em todas as
idades, devendo reduzir em um terço a mortalidade prematura incluindo a redução da taxa de suicídio.

Jornal da Manhã Entrevistas

O Jornal da Manhã Entrevistas com Patrícia Calderón é veiculado todo sábado, às 8h, na Jovem Pan News Fortaleza e no YouTube da emissora. O conteúdo também está disponível nas plataformas de áudio em formato de podcast. O programa deste sábado (27) recebe também Elyne Lacerda, presidente da Associação Beija Flor, e Tessia Tavares, paciente da instituição.

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