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Com quase 100% das urnas apuradas, Erdogan garante reeleição na Turquia

Foto: reprodução

As eleições na Turquia estão perto do fim, mas a preferência dos eleitores pelo presidente Recep Tayyip Erdogan se confirmou mais uma vez. Com 69 anos, Erdogan é o mais novo chefe de Estado do país pelo Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP, na sigla em inglês) que vem lutando para entrar na União Europeia.

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A vitória de 52,15% foi sobre o representante do Partido Republicano do Povo (CHP) Kemal Kılıçdaroğlu, de 74 anos, de linha de esquerda social-democrata, que recebeu 47,86%, com 97,94% das urnas apuradas.

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Agora, Erdogan passará os próximos cinco anos à frente do cargo em uma situação difícil para a região europeia. O país está ao sul da Ucrânia, que foi invadido pela Rússia em fevereiro de 2022.

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Os problemas com Moscou encheram a agenda das lideranças do bloco, o que colocou a entrada da Turquia em banho-maria. Mas não apenas isso: o país é um forte candidato a entrar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O segundo turno repetiu alguns problemas de apuração que também aconteceram no primeiro turno. Erdogan foi visto distribuindo dinheiro a eleitores e a rede al-Jazeera de notícias reportou ataques a observadores eleitorais, cédulas pré-preenchidas com votos para o atual presidente e pessoas sendo impedidas de votar

Turquia, Otan e a Rússia

O gatilho para destravar a guerra com a Ucrânia foi justamente a sinalização da entrada do país na Otan e o fortalecimento do Ocidente contra a Rússia. O país de Vladimir Putin vem sofrendo uma série de sanções desde então — e mantém o discurso contra a entrada de novos países na organização.

Entre eles, a Turquia — que também é um país no entorno da Rússia — deve ter sua entrada na Otan adiada para evitar uma piora do conflito. No entanto, a entrada do país no bloco econômico é tratada com prioridade.

A Turquia iniciou as negociações para a adesão à União Europeia em 2005 — mas até hoje ainda não foi aprovada devido a uma série de exigências do bloco.

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