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MP deflagra nova operação contra prefeito de Catarina; crimes contra administração pública são investigados

MP deflagra nova operação contra prefeito de Catarina, no interior do Ceará, nesta quarta-feira (31)

Foto: Divulgação/MP

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap), deflagrou, nesta quarta-feira (31), a operação “Simulate” no município de Catarina em face agentes públicos e de empresas que mantinham contratos com a Prefeitura. O MPCE investiga indícios de práticas de peculato, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro.

O MPCE investiga a suspeita de que o atual prefeito e o seu irmão, ex-prefeito da cidade, comandariam esquema criminoso em que direcionavam para as mesmas empresas todas as grandes licitações no âmbito da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo do Município de Catarina. No suposto esquema, os gestores também utilizariam servidores da Prefeitura para a execução dos serviços contratados, além de utilizar máquinas locadas pelo ente público em obras e serviços de responsabilidade das empresas, fato que guarda semelhança com o objeto da operação “Tártaro”, deflagrada no ano de 2022, no mesmo município.

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão pessoal e domiciliar, nas cidades de Catarina, Fortaleza, Aquiraz, Crato, Iguatu e Mauriti. A Justiça autorizou, também, a quebra dos sigilos bancários e fiscais das empresas e gestores investigados. A ação contou com o apoio de promotores de Justiça e da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), por meio do Departamento Técnico Operacional (DTO).

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Em fevereiro de 2022, o órgão estadual deflagrou a operação “Tártaro”, no município de Catarina em face de agentes públicos e de empresas que mantinham contratos com a Prefeitura. O MPCE investigou indícios de práticas de peculato, fraudes em licitações, de crimes contra a Administração Pública, de falsidade ideológica e de lavagem de dinheiro. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão pessoal e domiciliar, de quebra de sigilo bancário e fiscal, além de suspensão do exercício de função pública. As ações aconteceram nas cidades de Catarina, Fortaleza, Eusébio, Massapê e Lavras da Mangabeira.

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