ECONOMIA

PIB cresce 1,9% no primeiro trimestre puxado pela queda da inflação e aumento do salário mínimo

Dado foi divulgado na quinta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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1 de junho de 2023
Portal GCMAIS

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano, ante os últimos três meses do ano passado. A alta foi puxada pela queda da inflação e aumento do salário mínimo, reforçou o Governo Federal.

PIB cresce 1,9% no primeiro trimestre puxado pela queda da inflação e aumento do salário mínimo
Foto: Agência Brasil

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“O Brasil voltou a crescer. Com a inflação em queda, o mercado bombando e a safra de grãos batendo recorde, o PIB superou as projeções e avançou 1,9%. O índice supera o do último trimestre de 2022, que marcou queda de 0,2% em relação ao período anterior. Os principais responsáveis pelo crescimento foram os setores do agro e de serviços. Nesse sentido, o dado positivo nesse início de ano foi impactado também pelo aumento do salário mínimo e pelo novo Bolsa Família, medidas que influenciaram diretamente no aumento do consumo”, postou o presidente Lula (PT) nas redes sociais.

O PIB, no período, somou R$ 2,6 trilhões. O dado foi divulgado na quinta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a economia brasileira avançou 4%. O PIB acumula alta de 3,3% no período de 12 meses.

Setores

O crescimento na comparação com o trimestre anterior foi puxado pela agropecuária, que teve alta de 21,6%. Segundo o IBGE, o resultado é explicado principalmente pelo aumento da produção da soja, principal lavoura de grãos do país, que concentra 70% de sua safra no primeiro trimestre e deve fechar este ano com recorde.

Os serviços, principal setor da economia brasileira, também teve crescimento no período (0,6%), com destaque para o desempenho das atividades de transportes e de atividades financeiras (ambos com alta de 1,2%).

A indústria, por sua vez, teve variação negativa de 0,1% no período, o que, segundo o IBGE, representa estabilidade. Bens de capital (máquinas e equipamentos usados no setor produtivo) e bens intermediários (insumos industrializados usados no setor produtivo) apresentaram queda, enquanto a atividade de eletricidade e água, gás, esgoto, atividades de gestão de resíduos subiu 6,4%.

Sob a ótica da demanda, o crescimento foi sustentado pelo consumo das famílias, com alta de 0,2%, e pelo consumo do governo, com crescimento de 0,3%. A formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, caiu 3,4% no período.

No setor externo, as exportações de bens e serviços caíram 0,4%. As importações, por sua vez, recuaram 7,1%, contribuindo positivamente para o PIB. (Com Agência Brasil)

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