Foi assinada nesta segunda-feira (30), pelo prefeito José Sarto, a ordem de serviço para a implantação de 30 microparques urbanos em Fortaleza até o fim de 2024. O investimento total é de quase R$ 12 milhões. Na primeira etapa das intervenções, serão contemplados os bairros Conjunto Ceará I e II, Conjunto Esperança, Aracapé, Mondubim e Siqueira, com a construção de 10 microparques.
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Os outros 20 serão construídos nos bairros Jacarecanga, Carlito Pamplona, Barra do Ceará, Vila Velha, Conjunto Ceará I, Parque Dois Irmãos, Parque Manibura, Jangurussu, São Bento, Messejana, Lagoa Redonda, Vicente Pinzón, Cais do Porto, Sapiranga, Cidade dos Funcionários, Parangaba, José Walter e Jardim das Oliveiras.
“É com muita alegria que assinei hoje, neste Dia Mundial do Meio Ambiente, a ordem de serviço para a criação de 30 microparques urbanos em Fortaleza, que contarão com investimento de aproximadamente R$ 12 milhões. São áreas degradadas, que serão requalificadas para serem usadas pela população como espaço de lazer, integração e educação ambiental, e todo o processo será realizado em conversa com as comunidades, para que as população se aproprie dos microparques”, afirmou o prefeito José Sarto.
De acordo com a secretária executiva de Urbanismo e Meio Ambiente, Juliana Brauner, algumas das maiores diferenças entre os parques convencionais e os microparques naturalizados são o método construtivo e s materiais empregados.
“São obras com poucas áreas de concreto e mais de 70% de materiais como pó de terra, serragem e troncos de árvores que tiveram que ser retiradas da natureza por outros motivos e serão reaproveitadas. É um espaço permeável e com muitas árvores, com uma aparência de pequena floresta”, explicou.
Microparques em Fortaleza
Fortaleza já conta com dois microparques, no Parque Manibura e na Barra do Ceará, entregues entre 2020 e 2021. O projeto venceu, no ano passado, o prêmio internacional AIPH World Green City Awards 2022, em evento realizado na Coréia do Sul. Intitulado Transforming degraded land into Urban Micro Parks (Transformando Áreas Degradadas em Microparques Urbanos, em tradução livre), o projeto ficou em primeiro lugar na categoria Living Green for Health and Wellbeing, em meio a iniciativas de todo o mundo.
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