LUTA

27ª Parada do Orgulho LGBT+ movimenta SP: ‘Queremos políticas públicas’

Evento conta com a apresentação de artistas em 19 trios elétricos

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11 de junho de 2023
Portal GCMAIS

A cidade de São Paulo recebe neste domingo (11) a 27ª Parada do Orgulho LGBT+, na Avenida Paulista. A estimativa é da participação de mais de 3 milhões de pessoas, que vão acompanhar as apresentações de 19 trios elétricos. Participam da festa artistas que já se tornaram bandeira do evento como Pabllo Vitta, Pocah e Daniela Mercury, além de estreantes como como Thiago Pantaleão.

27ª Parada do Orgulho LGBT+ movimenta SP: ‘Queremos políticas públicas’
Foto: Felipe Siston - ONU/Brasil

“Uma possibilidade de vir aqui e se orgulhar, mostrar para todo mundo que, independente de tudo, a gente merece respeito. É o melhor lugar para se estar”, disse Pantaleão.

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Este ano, a Parada aborda o tema “Queremos políticas sociais para LGBT+ por inteiro e não pela metade”. A escolha foi feita após discussões, que começaram no “Que Parada Nós Queremos?”, fórum que contou com a participação de ativistas, ONG’s e coletivos que trabalham com pautas de direitos humanos voltados à comunidade LGBT+.

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Com o objetivo de incluir mais gente, desde 2017, há uma parceria entre a APOLGBT-SP e a Secretaria da Pessoa com Deficiência da cidade de São Paulo. Lutar pelos direitos é uma das bandeiras do professor e ex-BBB João Luiz Pedrosa.

“Acredito sim que temos muito a percorrer em questão de direitos ainda. A discussão precisa, sim, aprofundar mais, porque ser um corpo LGBT hoje é ser um corpo que incomoda”, afirma.

O evento visa chamar atenção para a necessidade de acolhimento a pessoas da comunidade em situação de vulnerabilidade. A busca é também por visibilidade, por representatividade.

“Homossexualidade em horário nobre é maravilhoso. A gente tá falando da realidade na novela. Eu já vivi relações assim, em que o outro lado não está bem resolvido. A gente tá representando uma das realidades da nossa comunidade”, disse Diego Martins, ator da novela Terra e Paixão.

A dançarina Brunna Gonçalves, esposa da cantora Ludmilla, foi aplaudida no evento. Cercada de fãs, ela descreveu seu sentimento na celebração da diversidade.

“Estou muito feliz de estar aqui representando milhares de pessoas”, afirmou. “Eu fico muito feliz de estar aqui, nesse calor humano, com todo mundo pedindo foto e vídeo. Eu amo”.

História da Parada

Inspirada nas gay pride parades realizadas desde 1969 nos Estados Unidos, a primeira Parada do Orgulho Gay reuniu em São Paulo cerca de 2 mil pessoas que protestam contra a discriminação e a violência sofridas por gays, lésbicas e travestis, em 1997. O tema central da manifestação – “Somos muitos, estamos em várias profissões” – buscava dar maior visibilidade ao público GLT (gays, lésbicas e travestis) e sensibilizar a sociedade para o convívio respeitoso com as diferenças, pressionando o Estado a garantir os direitos da comunidade homossexual.

Organizações como o Grupo Gay da Bahia e o Grupo Atobá apontavam um número crescente de crimes contra a comunidade GLT. Na década de 1990, foram registrados 1.256 casos de assassinatos por homofobia.

Em 1999, já com o nome de Parada do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), o evento entrou no calendário oficial da cidade de São Paulo, tornando-se o maior do mundo no gênero.

Em 2006, a 10ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo foi incluída no Livro dos Recordes (Guinness Book), como a maior do gênero no mundo — 2,5 milhões de participantes.

No Brasil, o movimento LGBT começou a tomar forma, sob a denominação de “movimento gay” ou “movimento homossexual”, no fim da década de 1970. No efervescente contexto da redemocratização política do Brasil, nos anos 1980, a população LGBT buscou politizar o livre exercício da sexualidade, a fim de reivindicar direitos iguais.

Confira a sequência dos trios na Parada LGBT+

1 – Organizações de Parada do Orgulho LGBT+ do Brasil
2 – Famílias LGBT+
3 – Prefeitura I — Artista: Aristela
4 – Prefeitura II — Artista: Megam Scott
5 – Prefeitura III — Artista: Márcia Pantera
6 – HIV/Aids — Artistas: Xênia Star, Luh Marinatti, Lorran Ciriaco
7 – Pessoas aliadas — Artista: Filipe Catto
8 – Rede de orgulho — Artista: Kauan Russell
9 – Patrocinadores — Artistas: Brunelli, Juan Nym, Dj Zuba
10 – Lésbicas — Artistas: Ana Dutra e Laura Finochiaro
11 – Patrocinador — Artistas: Pabllo Vittar, Salete Campari, Dj Transalien
12 – Gays — Artistas: Fiakra, Tiago Cardoso, Gustavo Vianna e Douglas Penido
13 – Patrocinador — Artistas: Daniela Mercury, Agrada Gregos e Paulete Pink
14 – Bi+ — Artistas: PC e Litta
15 – Patrocinador — Artistas: Majur, Thiago Pantaleão e Cris Negrini
16 – Travesti/Trans — Artistas: Boombeat, Lorenzo Zimon e Nick Cruz
17 – Patrocinador — Artistas: Urias, Grag Queen, Minhoqueens e Mama Darling
18 – Patrocinador — Artistas: Pocah, WD, DJ Heey Cat e Batekoo
19 – Diretoria da APOLGBT-SP — Artistas: Bixarte, Luana Hansen e Tico Malagueta

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