Santo Antônio tem fama de casamenteiro. Não é à toa que todos os anos, no dia 13 de junho, as igrejas do Santo em todo o país lotam de pessoas solteiras. E tudo isso começou com a história de que ele teria conseguido um dote para uma moça que ia se casar, mas não tinha dinheiro.

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Um outro dito popular conta que uma jovem muito devota, cansada de pedir um noivo, jogou a imagem de Santo Antônio pela janela que caiu justamente na cabeça de um rapaz que passava no momento. Ele foi devolver e ao se olharem, eles se apaixonaram.

São muitos relatos de milagres, de acordo com a Igreja Católica. O santo ficou popular porque amava os pobres e a eles distribuía pães. Contam também que teria o dom de achar objetos e de obter vitória em causas perdidas.

Santo Antônio recebeu o nome Fernando de Bulhões ao nascer em 1195, em Lisboa, Portugal. De família nobre e rica, estudou em Coimbra e quando chegou em 1220 entrou para a Ordem de Santo Agostinho. O jovem tinha um objetivo: viver seu amor a Jesus Cristo todos os dias.

Como queria conhecer Francisco de Assis foi à Itália. Depois do encontro, começou a lecionar teologia aos frades de Bolonha e, aos 26 anos, ocupou um dos mais altos cargos da igreja ao ser eleito provincial dos franciscanos do norte italiano. Antônio aceitou o cargo, mas por pouco tempo. Sua vontade era pregar e atender aos necessitados. Foi assim que percorreu várias regiões da Itália e da França. E, com apenas 36 anos, no dia 13 de junho de 1231, morreu na Itália. O papa Gregório Nono o canonizou 11 meses depois, e o chamou de “santo de todo mundo”.

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