JUSTIÇA

Três acusados de matar surfista a tiros na Praia do Futuro são julgados; relembre o caso

Roberto Silva Lopes Filhos, Anderson Alexandre Dantas da Silva e Rodrigo Ferreira de Melo são réus pelo crime

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13 de junho de 2023
Portal GCMAIS

Os três acusados de participação no assassinato do surfista Luiz Felipe Brito da Costa, de 18 anos, na Praia do Futuro, em Fortaleza, estão sendo julgados nesta terça-feira (13) no Fórum Clóvis Beviláqua. O crime foi registrado em abril de 2020 e teria sido ordenado por chefes de uma facção criminosa atuante na região. Os réus são Roberto Silva Lopes Filho, Anderson Alexandre Dantas da Silva e Rodrigo Ferreira de Melo.

Três acusados de matar surfista a tiros na Praia do Futuro são julgados; relembre o caso
Foto: Reprodução

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Conforme a Polícia Militar, o rapaz não tinha antecedentes criminais e foi morto com disparos efetuados por quatro homens armados que chegaram ao local em um carro, próximo à casa dele. Os réus foram denunciados pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e mediante recurso que dificulte a defesa da vítima) e organização criminosa.

Inicialmente, cinco homens foram acusados de participar da ação criminosa. A decisão de levar Mateus Cisne da Silva Pereira, que seria o condutor do veículo utilizado pelo grupo, foi mantida pelo júri. O outro réu do caso, Edilson Clemer Rebouças Silva, é acusado de fornecer as armas utilizadas no crime. No entanto, o Tribunal de Justiça do Ceará entendeu que não foram evidenciados indícios mínimos para submeter o acusado ao julgamento.

Relembre o caso

Um dia antes do crime, teria sido divulgado um ‘salve’ de uma facção local, ordenando que os membros do grupo matassem quem fosse de uma facção carioca. O jovem não pertencia a nenhum grupo, mas estaria em um local dominado por uma das organizações. Luiz Felipe foi abordado por Edilson, Roberto, Anderson e Rodrigo, que desembarcaram do veículo para efetuar os disparos.

Roberto, Edilson e Anderson foram presos horas após o homicídio. A Polícia localizou os suspeitos devido ao sinal de GPS da tornozeleira eletrônica usada por Roberto, que já acumulava passagens por roubo, homicídio doloso e receptação. Ao longo da investigação, as autoridades chegaram aos nomes dos outros dois envolvidos.

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