Crime teria sido ordenado por chefes de uma facção criminosa atuante na região
Acusados de matar surfista na Praia do Futuro são condenados a 57 anos de prisão
Roberto Silva Lopes Filhos, Anderson Alexandre Dantas da Silva e Rodrigo Ferreira de Melo, que eram acusados de participação na morte do surfista Luiz Felipe Brito da Costa, na Praia do Futuro, em Fortaleza, foram condenados a 57 anos de prisão. O crime teria sido ordenado por chefes de uma facção criminosa atuante na região.
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Conforme a decisão do Tribunal de Justiça do Ceará, Roberto Silva Lopes Filho foi condenado a 15 anos de reclusão referente ao homicídio consumado + 4 anos de reclusão referente ao crime de organização criminosa, somando 19 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado. Já Anderson Alexandre Dantas teve como pena 14 anos de reclusão referente ao homicídio consumado + 4 anos de reclusão referente ao crime de organização criminosa, totalizando 18 anos de reclusão em regime fechado. Rodrigo Ferreira de Melo foi condenado a 20 anos de reclusão: 16 anos referente ao homicídio consumado + 4 anos pelo crime de organização criminosa.
Acusados de matar surfista na Praia do Futuro são condenados
Inicialmente, cinco homens foram acusados de participar da ação criminosa. A decisão de levar Mateus Cisne da Silva Pereira, que seria o condutor do veículo utilizado pelo grupo, foi mantida pelo júri. O outro réu do caso, Edilson Clemer Rebouças Silva, é acusado de fornecer as armas utilizadas no crime. No entanto, o Tribunal de Justiça do Ceará entendeu que não foram evidenciados indícios mínimos para submeter o acusado ao julgamento.
Um dia antes do crime, teria sido divulgado um ‘salve’ de uma facção local, ordenando que os membros do grupo matassem quem fosse de uma facção carioca. O jovem não pertencia a nenhum grupo, mas estaria em um local dominado por uma das organizações. Luiz Felipe foi abordado por Edilson, Roberto, Anderson e Rodrigo, que desembarcaram do veículo para efetuar os disparos.
Roberto, Edilson e Anderson foram presos horas após o homicídio. A Polícia localizou os suspeitos devido ao sinal de GPS da tornozeleira eletrônica usada por Roberto, que já acumulava passagens por roubo, homicídio doloso e receptação. Ao longo da investigação, as autoridades chegaram aos nomes dos outros dois envolvidos.
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