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Após chegar ao Ceará, fóssil Ubirajara jubatus ficará exposto em museu no Cariri

Após chegar ao Ceará, fóssil Ubirajara Jubatus ficará exposto em museu no Cariri

Foto: Divulgação

O fóssil do dinossauro Ubirajara jubatus chegou ao Ceará nesta quarta-feira (14). Repatriado oficialmente ao Brasil esta semana, o objeto foi levado para a Alemanha ilegalmente há quase 30 anos. Ele é a primeira espécie não-aviária de dinossauro encontrada com material semelhante a penas preservado na América Latina, sendo considerada um marco na Paleontologia.

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Em solenidade no Palácio da Abolição, em Fortaleza, a secretária da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará, Sandra Monteiro, afirmou que a chegada do fóssil é importante para a comunidade científica local, nacional e internacional.

“Hoje vivemos um momento ímpar, algo único para toda a comunidade científica que está atenta, não só aqui, mas em todo o país e também internacionalmente. É um dia de bastante alegria para nós”, afirmou.

O governador do Ceará, Elmano de Freitas, comemorou o retorno do patrimônio cearense.

“Quero agradecer ao apoio do Governo Federal, de todos que fazem a Urca, a Paleontologia. A todos que se movimentaram para que pudéssemos ter novamente o fóssil em nosso estado. O local desse fóssil é onde ele viveu, no Cariri Cearense”, disse o gestor.

Agora, Ubirajara jubatus será levado para o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, da Universidade Regional do Cariri, onde será exposto por um breve período para depois ser entregue para estudos científicos.

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“O Ubirajara é uma riqueza do nosso material paleontológico, da nossa cultura, que volta para o seu lugar e agora estará à disposição da comunidade, da região do Cariri, de todo o estado do Ceará. Temos a certeza que receberemos cada vez mais visitantes, a cada ano, para observar esse tipo de riqueza única presente em nosso estado”, afirmou o vice-reitor da Urca, Carlos Kleber.

Ubirajara jubatus no Ceará

Ubirajara jubatus foi um dinossauro datado do período Cretáceo, que viveu há cerca de 110 milhões de anos. Há pelo menos 17 anos a relíquia compunha o acervo do Museu de História Natural de Karlsruhe, na Alemanha. Em 2020, um grupo de pesquisadores alemães publicou um artigo científico no periódico Cretaceus Research com detalhes sobre o fóssil, sua origem e nomeando o mesmo.

Essa ação levou à mobilização da comunidade científica brasileira e internacional para a retirada do artigo de circulação e devolução do patrimônio à sua terra de origem.

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