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Policial civil do Maranhão denuncia agressão a pauladas durante curso tático feminino no Ceará

Foto: Reprodução

Uma investigadora da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), de 53 anos, denunciou agressão a pauladas por um instrutor durante a 3ª edição do Curso Tático Policial Feminino (CTAP) realizado pela Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp). A vítima, que sofreu hematomas nas nádegas, divulgou o caso em suas redes sociais após pedir para sair do curso e retornar ao seu estado de origem.

A agressão, que ocorreu em maio, só veio a público neste mês de junho, quando a policial publicou imagens dos hematomas em suas redes sociais, questionando a conduta do agente. Além dela, outras participantes do treinamento também teriam sido vítimas de agressões.

“Sim, essa sou eu, vítima de um macho escroto que se diz instrutor de curso! Um cabo da polícia militar do Tocantins, que mesmo depois do ocorrido está sendo ovacionado pela instituição e por todos que participaram do curso. Curso tático feminino deveria, sim, ser direcionado apenas para mulheres”, relatou a policial civil que fez a denúncia de agressão durante curso tático no Ceará.

Diante do ocorrido, a Secretaria da Segurança do Ceará (SSPDS) abriu uma investigação para apurar as agressões a policiais femininas durante o curso tático da Polícia Militar. Segundo relato da vítima, o agente teria utilizado uma ripa de madeira para agredi-las nas nádegas.

O curso, com duração de quatro semanas, foi realizado para treinar mulheres militares dos estados de Pernambuco, Maranhão, Paraná, Rio Grande do Norte e Piauí. A proposta incluía aulas sobre defesa pessoal, técnicas operacionais policiais, salvamento, entre outros procedimentos, ministradas por policiais militares do Tocantins.

A Secretaria da Segurança Pública informou que tomou conhecimento da denúncia de agressão durante a realização do curso e uma investigação foi iniciada para apurar o caso.

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“A Secretaria da Segurança ressalta que um inquérito policial para apurar o fato foi instaurado na Delegacia de Defesa da Mulher, onde foram realizadas oitivas e a vítima recebeu todo acolhimento, além de ser encaminhada para a realização de exame de corpo de delito”, disse a pasta.

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