A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sugeriu a criação de uma cadeia regional de produtos para saúde no âmbito do Mercosul como uma medida para reduzir a dependência externa dos países do bloco. Essa iniciativa garantiria a produção de insumos essenciais, que são atualmente obtidos apenas por meio do mercado internacional pelos países membros.
Durante a reunião do Comitê Ad Hoc para Promover a Expansão da Capacidade Produtiva Regional de Medicamentos, Imunizações e Tecnologias em Saúde, realizada em 2021, o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, defendeu a proposta. O comitê, que visa discutir maneiras de integrar os países do bloco e enfrentar desafios comuns relacionados ao acesso a medicamentos, vacinas e tecnologias, foi o palco para essa discussão.
Conforme a Fiocruz, Krieger enfatizou a importância de uma atuação conjunta, em que a produção não ficasse restrita a cada país, mas aproveitasse as capacidades de cada Estado-membro. Ele também ressaltou a necessidade de identificar oportunidades para laboratórios públicos e privados, bem como as deficiências e áreas que enfrentam sérios problemas de suprimento, demandando estratégias específicas.
A Fiocruz informou que durante a reunião também foi discutida a formação de uma lista de produtos de saúde estratégicos para a região. Essa lista será enviada aos ministros da Saúde para avaliar a viabilidade de pesquisa, desenvolvimento e produção desses produtos.
O encontro ocorreu ao longo dos últimos dois dias em Buenos Aires e contou com a participação de representantes do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
*Com informações da Agência Brasil.
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