Irmãos Ferreira Gomes vivem um racha político desde 2022, quando apoiaram nomes diferentes na campanha eleitoral para o governo do Ceará
“Em respeito à memória de meu pai e minha mãe, não comentarei nenhuma declaração do Ciro”, diz Cid Gomes
Após o encontro com aliados no bairro Aldeota, em Fortaleza, nesta segunda-feira (26), o senador Cid Gomes (PDT) afirmou que não vai comentar as críticas feitas pelo irmão, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), em memória dos pais. Os irmãos Ferreira Gomes vivem um racha político desde 2022, quando apoiaram nomes diferentes na campanha eleitoral para o governo do Ceará.
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“Problema familiar a gente resolve dentro de casa. Em respeito à memória do meu pai, doutor José Euclides Ferreira Gomes, e da minha mãe, dona Maria José, que não estão mais conosco, eu não comentarei nenhuma declaração do Ciro nem as passadas nem as que vierem no futuro”, afirmou o senador.
A declaração foi dada em entrevista coletiva após a reunião com pedetistas aliados de Cid, que aconteceu a portas fechadas. Entre os participantes, estavam vereadores, deputados e prefeitos de municípios do interior do estado. Cid Gomes tenta se viabilizar como candidato à presidência do PDT no Ceará, hoje comandado pelo deputado federal André Figueiredo. O ministro da Previdência e presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, está em Fortaleza na tentativa de mediar a crise.
“Numa demonstração de que a gente sempre buscou a paz, sempre quis que o partido tivesse um caminho, uma orientação tranquila e segura pra dar segurança e tranquilidade aos nossos filiados, aos nossos deputados estaduais, aos nossos deputados federais, aos prefeitos, nós estamos obviamente abertos a conversar”, complementou Cid.
O grupo de aliados de Cid Gomes assinou um documento para convocar a direção estadual do PDT, com o objetivo de destituir André Figueiredo da presidência do PDT. O senador, no entanto, admitiu que esse encontro pode ser adiado.
Briga familiar entre Cid e Ciro Gomes
Durante a campanha eleitoral, o senador Cid Gomes (PDT), irmão de Ciro, não manifestou apoio público à candidatura de seu correligionário Roberto Cláudio ao governo do Ceará, fato considerado pelo ex-presidenciável uma “traição” e “facada nas costas”. Na última semana, quando foi questionado sobre as tratativas para que Cid assuma a presidência estadual do PDT, Ciro Gomes evitou falar sobre o irmão.
“Não quero comentar porque a facada nas minhas costas está doendo muito ainda”, declarou.
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