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Até maio, Ceará tem mais da metade dos feminicídios registrados em todo ano de 2022

Até maio, Ceará tem mais da metade dos feminicídios registrados em todo ano de 2022

Foto: Divulgação / Ministério Público

De janeiro a maio deste ano, o Ceará registrou 16 feminicídios, segundo a Secretaria da Segurança Pública, contudo, com mais dois casos recentes, esse número chegou a 18. O número de mulheres mortas pelos ex-companheiros em 2023 representa mais da metade dos casos registrados em todo o ano passado, quando 28 mulheres foram assassinadas.

Até maio deste ano, quase 10 mil mulheres vítimas de violência doméstica buscaram atendimento por conta do problema.

Somente no Comando de Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac) quase três mil mulheres procuraram ajuda. O espaço acolhe e acompanha as vítimas e familiares.

Os altos índices de violência têm preocupado as autoridades e sobretudo as mulheres por isso os órgãos de segurança atuam para tentar coibir os crimes.

“Estamos adquirindo viaturas para reforçar a patrulha Maria da Penha em Fortaleza, Região Metopolitana e Interior. Está em andamento a abertura de núcleos de apoio às mulheres em todo o estado do Ceará, além das delegacias 24 horas”, disse Samuel Elânio, secretário da Segurança Pública.

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Casos recentes

Talita Lopes Falcão teve a vida interrompida aos 34 anos. Por não aceitar o fim do relacionamento, Jorge Luís Santos de Carvalho, de 41 anos, ateou fogo contra a ex-companheira. Ela teve 80% do corpo queimado.

Após três semanas internada, ela não resistiu e morreu nesta segunda-feira (3).

Em outro caso, um professora indígena Maria Gerlene Silva Oliveira, de 34 anos, foi morta a facadas pelo ex-companheiro.

O suspeito do crime tirou a própria vida. O corpo da vítima foi encontrado no último sábado na casa em que morava em Aratuba.

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