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Profissionais de enfermagem suspendem paralisação em Fortaleza

Profissionais de enfermagem suspendem paralisação em Fortaleza

Foto: Reprodução

Os profissionais de enfermagem da rede privada de Fortaleza decidiram suspender a paralisação após assembleia realizada nesta terça-feira (4), em frente ao Hospital Antônio Prudente, no bairro Fátima. A categoria estava reivindicando o pagamento do piso salarial estabelecido pelo Governo Federal.

Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem haviam iniciado a greve em 29 de junho, mas agora decidiram encerrar a paralisação. No entanto, conforme o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Ceará (Sindsaúde Ceará), todos os setores ainda permanecem em estado de greve.

A decisão implica na retomada das atividades dos profissionais do setor privado e filantrópico, mas eles continuarão em estado de greve, realizando movimentos e atos nos hospitais.

Segundo o Sindsaúde, durante a assembleia, os servidores discutiram a proposta de abertura de negociação apresentada pela Prefeitura de Fortaleza. Os profissionais aprovaram a suspensão temporária da greve, mantendo um calendário de mobilizações em busca do pagamento do piso salarial.

Justiça pediu suspensão da greve dos profissionais de enfermagem de Fortaleza

O Sindifort explicou à reportagem da TV Cidade Fortaleza que não foi notificado sobre a suspensão da greve. Na sexta-feira (30), a Justiça determinou que os profissionais do Instituto Doutor José Frota (IJF) suspendessem a paralisação, sob pena de multa diária de R$ 15 mil.

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A decisão do desembargador Fernando Luiz Ximenes Rocha deferiu parcialmente a tutela antecipada movida pelo hospital contra o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindfort), Sindicato dos Trabalhadores no Serviço de Saúde de Fortaleza (Sintsaf) e Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Ceará (Sindsaúde).

Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem entraram em greve na última quinta-feira (29) reivindicando piso salarial da categoria. Na decisão, o desembargador afirma que “instrumento de greve mostra-se excessivo”, argumentando que se trata de “serviço essencial capaz de causar danos irreparáveis a população e agravar substancialmente a prestação do serviço público de saúde do Município”.

Leia também | Piso de enfermeiros privados deve ser pago na falta de acordo coletivo

Ao acionar o Judiciário, o IJF relatou a falta de negociação prévia e apontou a necessidade de garantir os atendimentos no hospital, tendo em vista que apenas 30% do efetivo normal compareceu às atividades profissionais durante os dias de paralisação, ocasionando a suspensão de diversas cirurgias de urgência e eletivas. Diariamente, o hospital acolhe cerca de 210 novos pacientes vítimas de traumas graves, entre adultos e crianças.

Veja reportagem sobre efeitos da greve dos profissionais de enfermagem no IJF

 

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