CLIMA

Julho de 2023 foi o mês mais quente já registrado na história do mundo

Segundo o relatório divulgado pelo Copernicus, tanto a temperatura do ar quanto a temperatura dos oceanos atingiram recordes neste mês

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6 de julho de 2023
Portal GCMAIS

O mês de julho de 2023 foi marcado como o mais quente já registrado na história do planeta Terra. A informação é do Copernicus Climate Change Service, observatório europeu apoiado pela União Europeia (UE), que monitora as mudanças climáticas.

Julho de 2023 foi o mês mais quente já registrado na história do mundo
Foto: Reprodução

Segundo o relatório divulgado pelo Copernicus, tanto a temperatura do ar quanto a temperatura dos oceanos atingiram recordes neste mês. Com um aumento de mais de 0,5°C em relação à média entre 1991 e 2020, julho de 2023 superou o recorde anterior estabelecido em junho de 2019.

Os pesquisadores destacam que, embora houvesse expectativas de um aquecimento sem precedentes causado pelo El Niño, fenômeno climático que esquenta as águas do Pacífico, foi a região ao norte do oceano Atlântico que contribuiu significativamente para o aumento das temperaturas.

As conclusões do Copernicus são baseadas em análises computacionais que utilizam bilhões de dados coletados por satélites, navios, aeronaves e estações meteorológicas em todo o mundo.

Mês mais quente registrado na história

Durante o mês de julho, a Europa experimentou temperaturas recordes, enquanto partes da América do Norte, Ásia e leste da Austrália também registraram temperaturas significativamente acima da média para a época do ano.

Além disso, a temperatura do mar atingiu um novo recorde em julho, resultado de mudanças climáticas de longo prazo e influência do El Niño. Essas mudanças têm impacto direto na formação de ciclones tropicais no Pacífico e no aumento das chuvas.

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O relatório destaca ainda que anomalias excepcionalmente quentes na temperatura da superfície do mar foram observadas no Atlântico Norte, resultando em ondas de calor marítimas extremas na Irlanda, Reino Unido e Mar Báltico.

A situação é ainda mais alarmante quando se trata do gelo do mar antártico, que atingiu a menor extensão desde o início das observações por satélite, com uma redução de 17% em relação à média. Esse valor quebrou o recorde anterior estabelecido em junho.

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