Pelo menos 60 apartamentos foram danificados no ataque
Míssil russo atinge prédio e deixa 4 mortos em Lviv, na Ucrânia
Quatro pessoas morreram e nove ficaram feridas depois de um míssil atingir um prédio residencial em Lviv, no oeste da Ucrânia, na madrugada desta quinta-feira (6), segundo as autoridades locais. Pelo menos 60 apartamentos foram danificados no ataque. Equipes de resgate foram acionadas para procurar as vítimas entre os escombros. O prefeito da cidade, Andriy Sadovy, disse que o número de vítimas pode aumentar.
Já governador da região, Maksym Kozytskiy, culpou a culpa na Rússia. Segundo o gestor, o prédio pegou fogo, mas o incêndio foi controlado rapidamente.
Zelensky promete resposta ao ataque
Nas redes sociais, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensly, reagiu ao ataque, prometendo retaliar.
“Definitivamente haverá uma resposta ao inimigo. Uma [resposta] tangível”, escreveu Zelensky em mensagem
publicada no Twitter, acompanhada por um vídeo onde se vê o grau de destruição em Lviv.
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A Força Aérea da Ucrânia informou que a Rússia atacou Lviv com mísseis Kalibr, lançados do Mar Negro. Em publicação no Telegram, a Força Aérea adiantou que “sete em cada dez mísseis” foram interceptados, acrescentando que um deles “mudou de curso” para o oeste e atingiu Lviv.
Andriy Yermak, chefe do gabinete de Zelensky, condenou o ataque e pediu mais sistemas de defesa aérea aos aliados. Yermak exortou ainda os parceiros ocidentais a aceitarem a Ucrânia como membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
A aliança militar promove cúpula na próxima semana na Lituânia. O presidente ucraniano acredita que a adesão da Ucrânia à Otan ocorrerá em breve e afirma que “tudo depende dos países-membros”. Embora Lviv esteja no Oeste da Ucrânia, relativamente longe das linhas de frente no Sul e Leste do país, a cidade foi também alvo de ataques desde a invasão russa, que começou em 24 de fevereiro de 2022.
Na noite de 19 para 20 de junho, a “infraestrutura crítica” em Lviv foi atingida por drones, informou o governador local, e cinco pessoas foram mortas em março, num tiroteio em área residencial de Velyka Vilchanytsia, na mesma região. A área de Lviv era habitada por cerca de 700 mil pessoas antes da invasão da Rússia. A população aumentou desde fevereiro do ano passado, porque muitas pessoas fugiram para a cidade devido aos combates e ataques aéreos em partes do país.
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