O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tocou violão durante uma entrevista ao vivo concedida à jornalista Natuza Nery, da GloboNews, na manhã desta segunda-feira (10). Ele arriscou alguns acordes da música Blackbird, dos Beatles e se disse atrapalhado e envergonhado por tocar em público.
Fernando Haddad revelou à apresentadora do podcast O Assunto que além de tocar violão tem outros hobbies, destacando a prática da leitura como o seu preferido e revelou estar lendo um livro do filósofo austríaco Martin Buber, mas não citou o título. Cinema e música completam o que ele chamou de suas paixões.
Sobre a reforma tributária que foi recentemente aprovada em votação de dois turnos na Câmara dos Deputados, Haddad foi enfático em dizer que a reforma vai atrair investimentos para o Brasil a longo prazo.
“Do ponto de vista de decisão de investimento, começa agora. Muita gente vai olhar para o Brasil e dizer: ‘Agora dá para confiar nesse país’. O sistema vai melhorar e não vai piorar, como tem ocorrido nos últimos 40 anos. Essa mudança de sinal atrai investimentos, porque quem vai investir no Brasil está pensando em 20, 30, 40 anos, afirmou”
Haddad fala sobre tentativa de Bolsonaro de frear aprovação da reforma
Haddad comentou sobre a polarização que se instalou no Brasil nos último anos e fez referências também às movimentações do ex-presidente Jair Bolsonaro, na semana passada, para tentar frear a aprovação da reforma tributária.
“Imagina se eu estava preocupado com o Bolsonaro? Eu nunca… E assim, para mim, o Bolsonaro é uma pessoa preocupante pelo que ele faz, pelo que simboliza, representa. Na verdade, o país é que tem que estar preocupado com ele, não eu. [Não estou] preocupado sobre o que ele vai achar de uma foto minha com o governador de São Paulo”, disse ele durante entrevista a Natuza Nery.
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