Faltando menos de um mês para o julgamento do advogado acusado de matar o agente da guarda municipal José Gonçalves Fonseca, a família da vítima pede justiça. O crime aconteceu em março de 2017.
“Enquanto há pendência de julgamento, fica sempre aquela sensação de que aquela luta ainda não terminou e nós esperamos que agora no próximo mês de agosto, essa Justiça seja feita”, disse o advogado da família, José Rangel Júnior.
Já Leandro Vasques, advogado de defesa do acusado, afirmou que existência pendências na perícias e que elas precisam ser resolvidas antes do dia do julgamento.
Nós iremos aguardar a conclusão de laudos periciais. Existe uma perícia complementar, quesitos que foram apresentados e que nós precisamos aguardar isso para no julgamento nós sustentarmos que a justiça procure a verdade e não o culpado”, comentou.
Guarda municipal foi morto em uma negociação de compra de imóvel de R$ 265 mil
José Gonçalves Fonseca desapareceu no dia de 6 março de 2017, após sair de casa para se encontrar com o acusado, o advogado Victor Henrique da Silva Ferreira Gomes.
O agente da guarda municipal havia contratado o advogado para lhe auxiliar na compra de uma casa que estava em processo de inventário.
A vítima fez o depósito no valor de R$ 265 mil na conta do advogado e aguardava receber o imóvel, mas foi assassinado sem nunca ter acesso ao documento e ao dinheiro investido.
O corpo de José Gonçalves Fonseca, de 51 anos foi encontrado em um matagal no bairro Dunas, em Fortaleza, dois dias após ter desaparecido.
Ele estava coberto por folhagens. A perícia apontou que a causa da morte foi insuficiência respiratória aguda causada por envenenamento com chumbinho.
O carro da vítima foi abandonado no mesmo dia do desaparecimento no bairro de Fátima. O caso segue em segredo de Justiça e vai a júri popular em agosto.
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