SAÚDE

“Eu quero terminar essa fila até o final do ano”, diz Elmano sobre mutirão de cirurgias eletivas no Ceará

Declaração foi feita durante o 12º encontro regional do Plano Plurianual (PPA) Participativo 2024-2027, realizado em Canindé

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19 de julho de 2023
Portal GCMAIS

O governador do Ceará, Elmano de Freitas, falou sobre o objetivo de zerar a fila de cirurgias eletivas até o final do ano. A declaração foi feita durante o 12º encontro regional do Plano Plurianual (PPA) Participativo 2024-2027, realizado em Canindé, nesta quarta-feira (19).

“Eu quero terminar essa fila até o final do ano”, diz Elmano sobre mutirão de cirurgias eletivas no Ceará
Foto: Reprodução

O governador ressaltou o impacto da pandemia no sistema de saúde, que resultou em uma grande demanda reprimida de cirurgias.

“Quando nós começamos, por causa da pandemia, nós tínhamos 68 mil pessoas na fila. Nós começamos a fazer cirurgia. Nós já fizemos mais de 30 mil e agora nós estamos com 23 mil. Era 68 mil, baixou para 23 mil e eu quero terminar essa fila até o final do ano”, afirmou o governador.

Mutirão de Cirurgias Eletivas no Ceará

O Governo do Ceará, por meio da Sesa, lançou, no dia 10 de abril, o mutirão estadual para realização de cirurgias eletivas. Prevista em lei pelo Plano Estadual de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas na rede pública de Saúde, a iniciativa é realizada por meio de credenciamento de entidades com ou sem fins lucrativos.

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Clínicas, hospitais polo, hospitais municipais (em convênio com o governo estadual) e outros equipamentos de saúde se inscreveram por meio de chamamento público. As especialidades contempladas são: Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Cirurgia Geral, Gastroenterologia, Ginecologia, Urologia, Nefrologia, Neurologia e Vascular.

Segundo a coordenadora de Telessaúde e Fila Cirúrgica da Sesa, Melissa Medeiros, durante o período de busca dos primeiros pacientes, verificou-se uma quantidade muito grande de pessoas que não foram localizadas. Ao longo da qualificação dos primeiros 8.200 pacientes, cerca de 27% não foram encontrados, seja porque mudaram de endereço ou telefone.

“É importante que as pessoas voltem para o local onde fizeram cadastro, acessem o Saúde Digital ou entrem em contato diretamente conosco para a atualização. Quando estamos qualificando a fila cirúrgica, ligamos três vezes para o paciente em dias e horários diferentes. Caso ele não atenda, perguntamos, via aplicativo de mensagem, se está aguardando o procedimento cirúrgico. Quando não há retorno, enviamos o seu nome para a cidade da última localidade, para que o município também faça essa busca”, explica.

Conforme a coordenadora, o problema é que, muitas vezes, o paciente não é localizado, tendo seu cadastro inativado. A situação pode ser revertida com a atualização dos dados.

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