Entre janeiro e junho deste ano foram registrados mais de 900 de acidentes no país, sendo 14 deles no Ceará.
Ceará é o terceiro estado do Nordeste com mais casos de acidentes no trabalho
Ceará é o terceiro estado do Nordeste com mais casos de acidentes no trabalho, ficando atrás apenas dos estados de Pernambuco e Bahia. Entre janeiro e junho deste ano foram registrados mais de 900 de acidentes no país, sendo 14 deles no Ceará.
O Brasil é o 4º país do mundo com mais casos de acidente ocorridos no ambiente de trabalho, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Nesta quinta-feira, 27 de julho é o Dia Nacional de Prevenção aos Acidentes de Trabalho.
Diante desse ranking, especialistas afirmam que que manter ambientes e processos de trabalho seguros e saudáveis é uma responsabilidade compartilhada entre entes públicos, empresas e trabalhadores.
Para Flávia Silva, técnica de segurança do trabalho responsável pela segurança dos profissionais em uma construção e detalha quais são os principais itens de proteção individual usados em um canteiro de obra.
“O fardamento que o funcionário precisa estar usando, o capacete e as botas são os principais para adentrar em um canteiro de obras, além disso tem os itens eventuais para aqueles que trabalham em altura como o talabarte e o cinto de segurança e o abafador para ruído”, explica.
Danos causados pelos acidentes de trabalho vão além das lesões físicas
Os danos físicos não são os únicos considerados como acidentes de trabalho. Há também as doenças e outros transtornos mentais ou comportamentais.
“A doença relacionada ao trabalho ela é equiparada legalmente ao acidente de trabalho de modo que a principal causa de afastamento ou morte de trabalho ainda são as lesões e traumas como conhecemos, no entanto, na segunda posição nós temos os transtornos ósseos e musculares e, em seguida os transtornos mentais e comportamentais”, esclarece o especialista em segurança do Trabalho, Alexandre de Lima Santos.
O engenheiro de Segurança do Trabalho, Roberto César, afirma que faltam mercado e mão de obra especializada na segurança do trabalho para atuar na prevenção dos acidentes.
Hoje a realidade do mercado de trabalho mostra a necessidade de mais profissionais com perfil de qualificação mais avançado que possam atuar tanto na prevenção de acidentes típicos como cortes, quedas e traumas de maneira geral como também na área da higiene ocupacional como a prevenção de ruídos, calor e agentes químicos”, disse.
Na avaliação do auditor fiscal do Trabalho, Péricles Marques, além da prevenção, outro fator de suma importância para evitar os acidentes é a fiscalização com o apoio da sociedade.
“A prevenção do acidente de trabalho só vai ser realmente efetiva, os problemas só vão ser resolvidos quando toda a sociedade estiver engajada”, completou.
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