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Um dos mandantes da chacina das Cajazeiras vai a júri popular em Fortaleza

Um dos mandantes da chacina das Cajazeiras vai a júri popular em Fortaleza

Foto: Sinpol-CE / Divulgação

Ednardo dos Santos Lima, homem apontado como mandante da Chacina das Cajazeiras vai a júri popular, em Fortaleza, após o juiz da 2ª Vara do Júri do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) decidir por pronunciar o acusado que também é conhecido como ‘Aço’ por 14 homicídios qualificados e 14 tentativas de homicídio.

Em sentença proferida no último dia 26 de julho e publicada no Diário da Justiça, são apontados indícios da participação do acusado no crime ocorrido em janeiro de 2018.

“Segundo consta na denúncia, em tese, pertencia à facção criminosa GDE, e na condição de uma das lideranças, supostamente, teria concordado e ordenado a execução dos fatos narrados na inicial, aflorando do acervo produzido pela prova documental elementos indiciários que dão sustentação a imputação apresentada na denúncia, mostrando-se possível a submissão do réu ao julgamento popular”, descreve o magistrado na setença.

A defesa de Ednardo alegou incapacidade da denúncia, ausência de individualização da conduta e ausência de indícios da autoria, porém após sete audiências de instrução, o magistrado entendeu que “tendo em vista o conjunto probatório carreado para os autos, a pronúncia do acusado citado e qualificado, é medida que se impõe”, confirmando a presença dos indícios de autoria do crime.

Chacina das Cajazeiras

O triste episódio que ganhou destaque na imprensa nacional e internacional aconteceu no no dia 27 de janeiro de 2018, quando membros de uma facção criminosa fundada no Estado invadiram uma festa chamada de “Forró do Gago” e dispararam contra as pessoas que estavam no local.

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O objetivo da ação criminosa era atacar membros de uma facção com origem no Rio de Janeiro que dominava a região em volta da casa de shows e, assim, conquistar mais um território para o tráfico de drogas da facção local contudo, 11 das 14 vítimas não tinham antecedentes criminais.

Denunciados pela chacina:

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