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Candidato a presidente do Equador, Villavicencio é morto com três tiros na cabeça

Candidato a presidente do Equador Villavicencio é morto com três tiros na cabeça

Foto: Reprodução

O candidato a presidente do Equador, Fernando Villavicencio, foi assassinato com três tiros na cabeça depois de sair de um comício na cidade de Quito nesta quarta-feira (9). Em vídeos que circulam nas redes sociais, o candidato aparece saindo do local do comício, quando são ouvidos os tiros.

Segundo o jornal “El Universo“, as pessoas que estavam no encontro de campanha ouviram disparos e então notaram que Villavicencio caiu no chão.

Em outro vídeo divulgado por uma emissora de TV local é possível ver as pessoas agachadas e deitadas no chão tentando se proteger de alguma forma dos tiros que eram disparados do lado de fora do local onde acontecia o comício.

Villavicencio apareceu em 5º lugar em uma pesquisa publicada na terça-feira. O Equador irá eleger um presidente, vice-presidente e os 137 parlamentares em 20 de agosto.

O atual presidente do Equador, Guillermo Lasso, declarou estar “indignado e chocado” com o caso em uma publicação no Twitter. Ele prestou solidariedade à família de Villavicencio e enfatizou que o crime “não ficará impune”.

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Ele também afirmou que mobilizará as autoridades do Conselho Nacional Eleitoral e da Corte Nacional de Justiça, entre outras, para tratar do assunto. “O crime organizado já foi muito longe, mas sobre ele cairá todo o peso da lei”, acrescentou Lasso.

Quem era Fernando Villavicencio, candidato a presidente do Equador

Fernando Villavicencio tinha 59 anos e era jornalista investigativo. Na política, foi membro da Assembleia Nacional do Equador entre 2021 e 2023. Ele se declarava defensor das causas sociais indígenas e dos trabalhadores, sendo líder sindical.

Como jornalista, Villavicencio foi responsável por revelar casos de corrupção no governo do Equador. Em uma das matérias, ele acusou o ex-presidente Rafael Correa de crimes contra a humanidade.

Por causa desse caso, o jornalista foi condenado a 18 meses de prisão, em 2014, acusado de injúrias contra Correa. Ele chegou a receber asilo político no Peru e dizia ser perseguido pelo ex-presidente do Equador.

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