Posse está marcada para o dia 28 de setembro
Luis Roberto Barroso é eleito presidente do STF
O ministro Luis Roberto Barroso será o novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) a partir do dia 28 de setembro, com mandato de dois anos. A eleição ocorreu nesta quarta-feira (9) e foi realizada de forma simbólica pelo plenário da Corte. Atualmente, Barroso é o vice-presidente do Supremo e seria o próximo integrante a presidir o tribunal.
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Barroso assumirá o cargo após a ministra Rosa Weber, atual presidente, deixar o cargo. Em setembro, ela completará 75 anos e atingirá a idade para aposentadoria compulsória. O próximo vice-presidente será Edson Fachin. Barroso declarou que será honroso chefiar o Judiciário brasileiro. “Recebo com imensa humildade essa tarefa que me é confiada e consciente do peso dessa responsabilidade. Pretendo dignificar a cadeira”, afirmou.
“A vida me deu a benção de servir ao Brasil sem ter nenhum outro interesse, sem ter nenhum outro propósito que não seja de fazer um país melhor e maior e, na medida do possível, disseminar o bem e a Justiça por todo o país. De modo que eu gostaria de dizer que eu conto com a colaboração fraterna de todos os colegas”, declarou Barroso.
Com a saída de Rosa Weber, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá fazer a segunda indicação para a Corte no terceiro mandato no Palácio do Planalto. O primeiro indicado foi o ministro Cristiano Zanin.
Luis Roberto Barroso presidente do STF
Ministro do Supremo Tribunal Federal desde 2013, Barroso foi empossado Ministro do Tribunal Superior Eleitoral em maio de 2020. Graduado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 1981, ingressou em 1985 como procurador do Estado do Rio de Janeiro. É mestre pela Universidade Yale (Master of Laws), doutor e livre-docente pela UERJ, tendo realizado estudos de pós-doutorado na Harvard Law School. Trabalhou ainda como professor visitante da Universidade de Poitiers, França, da Universidade de Wroclaw, Polônia, e da Universidade de Brasília (UnB).
Antes de ser indicado ao STF, o ministro já era por sua atuação na advocacia em processos de relevância nacional, como a defesa da pesquisa com células tronco embrionárias, a união entre pessoas do mesmo sexo e a proibição do nepotismo, além da carreira acadêmica na área do direito público, como docente de renomadas universidades e como escritor de inúmeras obras jurídicas.
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