O ex-jogador Robinho pode cumprir pena de prisão no Brasil após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitar um pedido da defesa do ex-atleta para que o governo da Itália tivesse que fornecer cópia da íntegra do processo no qual ele foi condenado a 9 anos de prisão, por estupro.
Com a medida, o processo para que o ex-jogador cumpra a pena no Brasil pode avançar e agora volta a contar o prazo de 15 dias para que a defesa de Robinho conteste o pedido de execução da pena.
Em uma análise inicial, o pedido de cópia foi rejeitado por parte do relator e ministro Francisco Falcão, seguindo o argumento de que não havia necessidade alguma de determinar a cópia traduzida do processo, pelo fato de toda a ação judicial no território italiano ter sido acompanhada no decorrer do julgamento pela defesa do jogador, mas o caso acabou sendo julgado pela Corte Especial do STJ depois dos advogados recorrerem a isso.
Robinho foi sentenciado por estuprar, junto com outros cinco homens, uma mulher albanesa em uma boate em Milão, na Itália. Segundo a denúncia, o crime de violência sexual em grupo ocorreu em 2013, quando ele era um dos principais jogadores do Milan.
Processo
Em 2014, quando foi interrogado, o atacante brasileiro admitiu relação sexual com a vítima e negou as acusações de estupro. O processo, iniciado em 2016, teve a primeira sentença no fim de novembro de 2017. A defesa do jogador alegou, na ocasião, que era impossível provar que a mulher estava em condição de inferioridade psíquica e física, conforme texto da sentença.
Em dezembro de 2020, a corte de Apelação de Milão, segunda instância da justiça, confirmou a pena de nove anos de prisão do brasileiro e de Falco.
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