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Cid vai admitir que vendeu joias a mando de Bolsonaro e que lhe entregou dinheiro, diz advogado

Cid está preso desde maio. Ele era um dos principais homens de confiança de Bolsonaro ao longo do mandato na Presidência.

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17 de agosto de 2023
Portal GCMAIS

O ex-ajudante de Bolsonaro, Mauro Cid vai dizer que vendeu as joias da Presidência nos Estados Unidos a mando de Jair Bolsonaro e que entregou a verba em espécie para o ex-presidente, conforme afirmou o advogado Cezar Bittencourt, que defende Cid.

Cid vai admitir que vendeu joias a mando de Bolsonaro e que lhe entregou dinheiro, diz advogado
Foto Lula Marques/ Agência Brasil.

A informação foi publicada inicialmente pela revista Veja. A TV Globo obteve a mesma informação com o advogado em seguida.

Preso desde maio, Cid era um dos principais homens de confiança de Bolsonaro ao longo do mandato na Presidência. De acordo com o Tribunal de Contas da União, os presentes recebidos deveriam ser incorporados ao acervo da União, e não vendidos como itens pessoais.

Bittencourt, que assumiu a defesa de Cid na terça-feira (15), já é o terceiro advogado do caso desde que Cid foi preso. Em entrevista à GloboNews nesta semana, Bittencourt já havia falado que Cid apenas cumpria ordens do ex-presidente.

As investigações da Polícia Federal apontam que as joias e presentes entregues a Jair Bolsonaro no exercício do mandato de presidente começaram a ser negociados nos Estados Unidos em junho de 2022.

Moraes autoriza quebra de sigilo bancário das contas de Bolsonaro e outros investigados

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou nesta quinta-feira (17) o pedido de cooperação internacional feito pela Polícia Federal (PF) para solicitar aos Estados Unidos a quebra de sigilo bancário das contas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid e de seu pai, general Cid e, se houver, do advogado Frederick Wassef .

Eles são investigados no caso das joias presenteadas pela Arábia Saudita na Flórida.

As joias recebidas por Bolsonaro e pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro deveriam fazer parte do acervo da República e foram vendidas ilegalmente. O Supremo Tribunal Federal (STF) pediu quebra do sigilo bancário tanto do ex-presidente quanto de Michelle.

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