O Supremo Tribunal Federal (STF) pediu quebra do sigilo bancário tanto do ex-presidente quanto de Michelle.
Moraes quebra sigilos bancário e fiscal das contas de Bolsonaro, Michelle e Cid
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou nesta quinta-feira (17) o pedido de cooperação internacional feito pela Polícia Federal (PF) para solicitar aos Estados Unidos a quebra de sigilo bancário das contas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid e de seu pai, general Cid e, se houver, do advogado Frederick Wassef .
Eles são investigados no caso das joias presenteadas pela Arábia Saudita na Flórida.
A medida foi solicitada na semana passada pela Polícia Federal (PF) no âmbito da investigação da Operação Lucas 12:2, que apura o suposto funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes recebidos pelo ex-presidente de autoridades estrangeiras.
Conforme regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República responsável pela guarda dos presentes, e que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro, nem deixar de ser catalogados.
Hacker afirma que Bolsonaro sugeriu fraude de urna para questionar sistema eleitoral
Walter Delgatti, um hacker conhecido por suas atividades de invasão cibernética, afirmou que o ex-presidente da República Jair Bolsonaro teria solicitado a ele a fraude de uma urna eletrônica com o intuito de gerar dúvidas sobre o processo eleitoral junto à população. As declarações ocorreram em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, nesta quinta-feira (17).
De acordo com Delgatti, Bolsonaro teria solicitado que ele “autenticasse a lisura das eleições, das urnas”. Segundo informações compartilhadas durante o depoimento, o marqueteiro do ex-presidente, Duda Lima, teria aconselhado o hacker a criar um “código-fonte falso” para demonstrar a possibilidade de invadir uma urna e manipular os resultados eleitorais.
O plano descrito por Delgatti envolvia o uso de uma urna emprestada da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para mostrar ao público que é possível apertar um voto e obter outro resultado. A suposta simulação teria como objetivo semear dúvidas sobre a integridade do processo eleitoral, uma vez que, de acordo com Delgatti, a invasão direta ao código-fonte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é inviável devido ao sistema ser offline.
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O hacker enfatizou que a possibilidade de invasão real das urnas é uma “fantasia” no atual cenário eleitoral, uma vez que as urnas passam por verificações e são lacradas antes das eleições, o que dificulta substancialmente qualquer manipulação.
Até o momento, a defesa de Jair Bolsonaro não se pronunciou sobre as alegações feitas por Delgatti. Entretanto, o advogado do ex-presidente usou as redes sociais para negar qualquer atividade ilegal e afirmou que as alegações são falsas.
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