Uma enfermeira britânica, Lucy Letby, de 33 anos, foi condenada à prisão perpétua nesta segunda-feira (21) por assassinar sete bebês recém-nascidos e tentar matar outros seis em um hospital. Ela atuava em um hospital no norte da Inglaterra e foi considerada culpada por injetar insulina ou ar nas veias dos bebês, além de alimentá-los excessivamente, causando as mortes.
As alegações de assassinato cobrem um período de um ano, de junho de 2015 a junho de 2016, e envolvem crianças com menos de 1 ano de idade. Lucy Letby, que tinha 25 anos na época dos crimes, se recusou a comparecer à audiência no tribunal de Manchester.
A sentença imposta a Letby é uma medida rara na legislação inglesa, sendo compartilhada apenas por outras três mulheres: Myra Hindley, Rosemary West e Joanna Dennehy. A enfermeira sempre alegou sua inocência, mesmo após a descoberta de notas autoincriminatórias em sua residência.
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Desde junho de 2015, vários pediatras da instituição manifestaram preocupações acerca do alto e incomum número de mortes ocorridas durante o período em que Letby estava atuando na unidade.
Os óbitos eram frequentemente descritos como “inexplicáveis” ou “inesperados”, o que levantou suspeitas sobre as circunstâncias dessas mortes. Uma investigação inicial sobre a morte de 15 bebês foi lançada em maio de 2017, e foi posteriormente expandida para incluir mais casos.
A promotoria do caso descreveu Lucy Letby como “calculista” e alegou que ela adotava métodos discretos, visando deixar “poucas evidências” de suas ações. Letby teria enganado seus colegas de trabalho, levando-os a acreditar que as mortes eram meros eventos de “má sorte”.
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