Os ministros da Saúde dos países integrantes do G-20, um grupo que reúne as 20 principais economias do mundo, emitiram um alerta conjunto destacando que as mudanças climáticas continuarão a desencadear emergências sanitárias em âmbito global. Esse comunicado, que conta com 25 parágrafos, foi divulgado após as reuniões realizadas na Índia, ao longo do último fim de semana, nos dias 18 e 19.

O documento ressalta que é esperada a ocorrência de emergências e reaparecimento de doenças infecciosas. Agravando essa situação, o aumento da gravidade e da frequência dos desastres naturais coloca em risco a capacidade dos sistemas de saúde de fornecer os cuidados essenciais. O texto destaca: “Reconhecemos a necessidade de aprimorar a resiliência dos sistemas de saúde em face dos impactos das mudanças climáticas”.

Os ministros sublinharam também a importância do fortalecimento da vigilância sobre doenças infecciosas já existentes e da cooperação entre os centros de prevenção e controle de doenças. O Brasil foi representado na reunião do G-20 pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, que também defendeu a ampliação de parcerias.

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O documento aponta: “Com base nas lições aprendidas durante a pandemia de covid-19, chegamos a um consenso para construir sistemas de saúde mais resilientes, igualitários, sustentáveis e inclusivos, prontos para enfrentar desafios sanitários globais e futuras emergências de saúde pública”. Ele ainda destaca a importância de integrar uma perspectiva de gênero na concepção dos sistemas de saúde, considerando as necessidades específicas de mulheres e meninas, com o objetivo de alcançar a igualdade de gênero nos sistemas de saúde.

Outro tema abordado no comunicado é a necessidade de aprofundar a compreensão sobre a “covid longa” e suas consequências individuais, sociais e econômicas.

*Com informações da Agência Brasil.

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