A deputada estadual Larissa Gaspar se apresentou para a disputa pela Prefeitura de Fortaleza pelo Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições de 2024. Em uma publicação nas redes sociais, nesta terça-feira (22), a deputada fez a defesa de uma candidatura própria da legenda ao próximo pleito municipal.

“Defendo uma candidatura própria do PT à Prefeitura de Fortaleza em 2024. Conheço a cidade e estou à disposição para ajudar na construção de um projeto popular que olhe para o futuro e enfrente os reais problemas da população. O povo não quer mais do mesmo. É hora de mudar!”, escreveu.

Em entrevista à Rádio Jovem Pan News Fortaleza, em julho deste ano, Larissa Gaspar chego a criticar a administração do prefeito José Sarto (PDT) e afirmou que, caso fosse convidada para disputar as eleições municipais de 2024, aceitaria o desafio.

Na entrevista ela afirmou que descartaria uma aliança entre PT e PDT nas eleições municipais do próximo ano.

“Em agosto vamos ter uma plenária. Nosso nome tem sido ventilado em diversas conversas e se for a decisão do Partido dos Trabalhadores eu irei abraçar essa missão com muita responsabilidade, muita serenidade e sobretudo com muito compromisso com a melhoria da qualidade de vida do povo de Fortaleza”, disse.

Aliança PT/PDT nas eleições 2024

Larissa Gaspar avaliou que não é possível formar uma aliança entre PT e PDT para as eleições municipais de 2024.

Ela ressaltou que o apoio dado a Sarto no 2º turno da eleições de 2020, foi um apoio crítico para evitar que Capitão Wagner, que apoiava Bolsonaro chegasse ao poder no município.

“Em função de uma gestão muito ruim, uma gestão que tem agredido muito o povo de Fortaleza, eu não vejo como construir uma aliança entre o PT e o PDT para disputar a prefeitura. Eu acho que o nosso projeto se distancia totalmente do que tem sido a prática do PDT que se distancia das questões sociais”, afirmou.

Críticas de Ciro

Sobre as críticas de Ciro ao PT e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Larissa Gaspar afirmou que atitude dele é fruto de um alinhamento ao bolsonarismo aliado ao ódio e a ataques próprios do ex-presidente.

“Eu acho que ele erra nesse alinhamento ao bolsonarismo onde o problema de tudo mundo é o PT e o Lula. Acho que o Ciro não consegue fazer uma autocrítica das decisões e das escolhas dele. Entendo que ele deveria se ocupar disso e de tratar a política com esse ódio, com esse rancor, com esses ataques que é algo próprio do bolsonarismo, da política do ódio, acho que esse não é o caminho da construção política”, ponderou.

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